De volta

SÃO PAULO | Cheguei, um pouco cansado pelo desconforto do avião, um sonho bizarro — eu estava no mesmo avião, na mesma fileira, com gente diferente a meu lado e eu voltei a 2006; fiquei inconformado e não havia entendido o porquê, querendo voltar para a realidade —, quatro malas, muita coisa para tirar, e a análise de que minha conta bancária faleceu depois de uns sete anos e só deixa dor de cabeça.

Cheguei e fui informado de que Tomas Scheckter, um dos mais zueiras do grid e a cara do Jason Biggs, o protagonista de American Pie, vai substituir Milka Duno em Milwaukee. A Milka, a simpaticona e predicados embutidos que encontrei na terça-feira no Sakura, à espera da comida japonesa que nunca vinha, ao lado do Benito, da Daniela, do Alberto, do Polehtto, do Carsten e do Fausto, e a Milka, toda de preto, foi reconhecida por alguns fãs, tirou fotos, sorriu, ficou mais um tempinho e saiu.

Cheguei e lembrei que, ao falar de estar de preto, não falei da história do padre que fica no cruzamento das ruas à noite. Ainda vou dedicar um post a isso, mas preciso que o Thiago Medeiros me passe a foto. Thiago que me ligou às 4h30 da manhã, aqui de São Paulo, só para falar “não acredito!, você?”, uma piada interna, o Thiago é um cara que faz o estilo “tô nem aí”, mas senta o pé, boa gente demais. Como todos os outros.

Cheguei e já coloquei o relógio de parede da Ganassi na parede, tirei a miniatura do carro do Dan Wheldon da caixa e falta só o do Marco Andretti, para que ambos fiquem do lado da Jordan 2003 do Giancarlo Fisichella. E tem a bandeira quadriculada em miniatura ao lado do computador, bem como o chaveirinho de Indy. E ainda falta a placa do Indianapolis Motor Speedway e sua ‘centennial era’ e a do ‘Speed Limit’ de 230 mph.

Cheguei. A cabeça está lá ainda, mas logo o hábito volta. O trânsito de São Paulo e a garoa da manhã já ajudou muito nisso.

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