Blog do Victor Martins
Automobilismo brasileiro

FBI no automobilismo

[bannergoogle]SÃO PAULO | Este 27 de maio vai entrar para a história como o dia em que a estrutura de corrupção do futebol, o mundo mais importante do esporte mundial, começou a ser desmantelada. A entrada dos EUA e do FBI no caso só indica o quanto ramificada é esta teia criminosa, que aos poucos vai […]

[bannergoogle]SÃO PAULO | Este 27 de maio vai entrar para a história como o dia em que a estrutura de corrupção do futebol, o mundo mais importante do esporte mundial, começou a ser desmantelada. A entrada dos EUA e do FBI no caso só indica o quanto ramificada é esta teia criminosa, que aos poucos vai desvelando nomes conhecidíssimos do meio, sobretudo de brasileiros com Marin, Teixeira e Del Nero. Estamos, enfim, prestes a presenciar a derrocada destes cânceres que se locupletaram de propinas e esquemas a vida toda.

É de se aguardar, também, o momento em que aquela gente de bem se enche de patriotismo e vai às ruas para manifestar ou opta pela varanda gourmet trajando com orgulho a camisa da CBF.

Mas trazendo para o lado do esporte a motor, é de se pensar se as entidades que o compõe não são erguidas da mesma forma, de conluios, trocas de favor e peitas. E aí, claro, a gente se lembra do automobilismo brasilis. Só pegando por um dos tantos pontos dos últimos tempos: Nelson Piquet se levantou contra a CBA anos atrás. Deixou dúvidas sobre a conduta do presidente Cleyton Pinteiro e do dirigente Nestor Valduga. Inquéritos chegaram a ser instaurados. Fora isso, outras interrogações pairam também sobre as federações regionais — muitas nem existiriam fisicamente e só estariam de fachada meramente por interesses. E  Jacarepaguá e suas negociatas que não resultaram em autódromo algum no Rio? Por que só se perde e nada se constrói? Hora de também investigar o que acontece por aqui?

A propósito, cabe uma última perguntinha: o trâmite para levantar dinheiro de renúncia fiscal para o Campeonato Brasileiro do Rally de Velocidade foi feito com toda a correção e lisura, mesmo?