É preto no branco, e Bruno assinou o contrato com a Williams na manhã de hoje na Inglaterra. A quantia que vai levar aos cofres meio esvaziados de Grove foi fundamental — e era razoavelmente maior que a de Sutil, que se vê ameaçado de, além de ficar fora da F1, ser preso, e muito superior que a de Barrichello. A base é, claro, o dinheiro da OGX de Eike. Tem a Embratel e a Gillette/P&G na jogada também. O negócio beira algo em torno de 29 ou 30 milhões de dilmas, segundo os rumores da imprensa lá de fora.
Assim, 18 anos depois da morte de Ayrton, a Williams vai voltar a ter um Senna em seus carros — tirando um suposto S do bico, que Fábio Seixas e Diogo Kotscho garantem ter. Bruno, 28, sobrenome Lalli, uma temporada pela Hispania, oito corridas pela Lotus Renault, carreira oscilante. A partir deste ano, não há mais do que fugir: ou vai ou vai. Numa equipe que hoje está abaixo da linha de mediana e que não vai ter um piloto que saiba propriamente desenvolver o carro, visto que ao seu lado há um Maldonado.
E a F1, após 19 temporadas, não vai ver Barrichello como um de seus nomes — o que, confesso, é estranho.
Logo mais volto para falar disso.