Blog do Victor Martins
F1

Fogo no parquinho do motor

[bannergoogle]SÃO PAULO | Diego Garcia e Carlos Petrocilo saíram na frente pra mostrar, na Folha de S.Paulo, quem é um dos caras que compõe o consórcio que sonha em fazer um autódromo no Rio. JR Pereira — cujo nome é José Antonio Soares Pereira Júnior — foi responsável por uma companhia chamada Crown Telecon, que faliu […]

Deodoro

[bannergoogle]SÃO PAULO | Diego Garcia e Carlos Petrocilo saíram na frente pra mostrar, na Folha de S.Paulo, quem é um dos caras que compõe o consórcio que sonha em fazer um autódromo no Rio. JR Pereira — cujo nome é José Antonio Soares Pereira Júnior — foi responsável por uma companhia chamada Crown Telecon, que faliu e deve quase 25 milhões de talkeis à União. A ótima matéria está aqui.

À Folha, Pereira se recusou a dar informações e responder às indagações alegando, via assessoria, que o jornal tem “viés de pré-julgamento e pouca vontade de esclarecer os fatos de modo a bem informar o leitor”. Ao Globo, tem cavado espaço com alguma frequência.

José Antonio fez carreira nos EUA na área de segurança e defesa. Foi assim que ele fez contato com as Forças Armadas/militares brasileiros e chegou em Bolsonaro. Que, como se nota, tem tido estranhíssimo interesse em arrancar a F1 de São Paulo para levar ao Rio de Janeiro — onde a família é detentora de uma vastidão de imóveis.

O consórcio se chama Rio Motorpark. Mudou de nome, do nada. Era Rio Motorsports. Foi o único a participar da rápida licitação para construir a tal pista em Deodoro — mesmo havendo um estudo da prefeitura do Rio indicando cinco outros espaços na cidade melhores para tal obra.

O Rio Motorsports é uma empresa de brasileiros com sede em Dover — a meros 12 km do Speedway local que recebe a Nascar —, no Delaware, cuja reputação é de um estado com amplo sigilo sobre a operação de empresas.  Um dos componentes é Luiz Fernando Mendes de Almeida Junior. Que, segundo revelação do Panama Papers — conjunto de documentos que revelou milhares de companhias em paraísos fiscais —, teve uma offshore nas Ilhas Virgens Britânicas, a Kennedia Management. A empresa foi aberta no começo de 2014 e encerrada antes do fim de 2015.