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SÃO PAULO | O que dá para se tirar dos testes da F1 2018.
1) Os carros estão bem confiáveis. Não há grandes problemas que levem a pensar que haverá uma gleba de abandonos, nem mesmo com a Toro Rosso Honda…
2)… até porque, sim, a Toro Rosso Honda não quebrou em nenhum dos quatro dias — não deu vexame — e, sobretudo, foi a que mais andou na primeira semana em Barcelona. Foram 324 voltas com Brandon Hartley e Pierre Gasly. A Mercedes andou 308 com Valtteri Bottas e Lewis Hamilton…
3) … que já pinta como o grande favorito principalmente pelo desempenho neste quarto e último dia da semana inicial. Seu tempo de 1min19s333 foi feito com pneus médios. Colocou 0s5 em Stoffel Vandoorne, que estava com hipermacios, com a linda McLaren…
4) … time que enfrentou seus contratempos, só que nada que pareça lembrar os tempos com a Honda. OK que teve de fazer um furo no tampão do motor para ventilar melhor e evitar problemas no escapamento, mas realmente sem dores de cabeça.
5) Ferrari e Red Bull vão andar mais próximas, Renault foi a quem deu o maior salto e Force India vem com tons de incógnita — foi a que menos andou.
6) Praticamente dois dias foram desperdiçados por causa do frio e da nevasca em Barcelona. As equipes menores se apegam aos altos custos; as maiores dizem que daria para levar a pré-temporada para o Bahrein. Aí queriam fazer um dia extra nesta sexta. Force India e Williams foram contra, e precisava de unanimidade.
7) A F1 TV foi lançada neste ínterim e pareceu agradar. A questão horrível é lidar com os acordos em vigência com as TVs dos países que impedem a propagação para o mundo todo, incluso no Brasil. Era deveras necessário ter o feed e todas as imagens e gráficos disponíveis para o fã mais ávido e para a mídia…
8) … e o que vai ter de gente tentando burlar usando VPN não é brincadeira. Porque tudo indica que sequer houve negociações da F1 com Globo/SporTV…
9) … que foi questionada a respeito e não respondeu se pretendiam, ao menos, criar uma espécie de canal Combate da F1.
1o) É duro gostar da F1.