Blog do Victor Martins
Grande Prêmio

O novo projeto do Grande Prêmio

SÃO PAULO | Desde a última sexta-feira que o Grande Prêmio tem falado a respeito de um novo projeto que será lançado. Era um embrião que estava ali na gaveta desde o ano passado e que vimos uma necessidade urgente de desenvolvê-lo. Faz tempo que o GP quer criar uma área nova, juntando um conteúdo exclusivo, mas […]

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SÃO PAULO | Desde a última sexta-feira que o Grande Prêmio tem falado a respeito de um novo projeto que será lançado. Era um embrião que estava ali na gaveta desde o ano passado e que vimos uma necessidade urgente de desenvolvê-lo.

Faz tempo que o GP quer criar uma área nova, juntando um conteúdo exclusivo, mas também observando 1) o cenário econômico e a falta de investimento das empresas; 2) o jornalismo, que capenga e não encontra um rumo — a quantidade de passaralhos explica por si só; 3) o automobilismo, que cada vez mais afasta as pessoas e não tem nada que faça pra conquistá-las; e 4) a estrutura do site e as necessidades de dar um passo à frente enquanto marca e a geração de outra receita.

Nós partimos de algumas premissas básicas. Não faz sentido algum taxar o Grande Prêmio: o leitor sempre vai dar um jeito de burlar para acessar o conteúdo e o brasileiro não tem o costume pagar para ler uma matéria ‘hard news’; da mesma forma, o jornalismo hoje tornou-se um produto como qualquer um, como uma pizza, um carro, um bem de consumo: há aquele que tem o custo baixo e é de procedência duvidosa e tem o outro que é mais caro, mas com sua qualidade garantida.

Só que sabemos bem que o público de automobilismo é diferenciado: é fiel, entende do assunto, é crítico e por vezes colérico em suas opiniões. Mas, principalmente, é carente de opções num cenário global, de produtos a valores.

Foi assim que desenvolvemos aquele embrião: como agregar um espaço em que o GP fique intacto, seja um braço da operação e possa unir conteúdo, anunciantes e leitores em ações exclusivas, dando rumo diferente ao jornalismo?

Temos um projeto.

Primeiro de tudo, era necessário verificar novamente quem são nossos leitores, do que gostam e o que querem. A pesquisa lançada no mês passado corroborou alguns pontos e nos trouxe outros surpreendentes. De posse destas informações, fomos atrás das empresas que melhor poderiam se encaixar no projeto; fomos didáticos como neste post. Numa análise holística, pode-se definir como um clube de vantagens, mas é além disso. A qualidade que o Grande Prêmio tem em produzir conteúdo — vídeos, séries, debates, análises, infográficos, podcasts e muito mais — tem de ser somada ao que podemos extrair destas empresas do ramo para chegar ao nosso leitor, de modo que ele entenda que o investimento dele vai lhe retornar facilmente — e que o deixe plenamente satisfeito.

Assim, não se trata simplesmente de oferecer descontos, mas de agregar valores — odiamos este quase clichê, mas ele expressa bem. Aquela coisa que é pro assinante e para as nossas parceiras falarem: “Que do caralho fazer parte disso”.  Porque assim também vamos ficar satisfeitos em prestar um serviço que vai além das fronteiras do GP e que também nos torna uma marca de produtos, usando da força do nome.

E também é do nosso total interesse usar parte do dinheiro das assinaturas em programas assistenciais, como o de Ingo Hoffmann com crianças com câncer, ou com organizações que cuidam de vítimas de trânsito, ou até mesmo participar ativamente de campanhas que incentivem, por exemplo, à doação de sangue.

Ainda, queremos montar uma rede de jornalismo colaborativo: você que tem ideias de pautas ou matérias que queira publicar no Grande Prêmio e neste novo projeto, vai poder fazer e ganhar em cima dos lucros gerados sobre este material.

Como dissemos, faz-se urgente dar este passo, e como capitão deste projeto, estou sendo absolutamente franco nesta explicação. Montar uma estrutura dessa requer dedicação, tempo — entendem a ausência em coberturas e aqui no blog? —, paciência e, sobretudo, uma base financeira. Daí ser importante este apoio — que vai ser recompensado de todas as formas.

Podemos falhar miseravelmente? É claro. Nada nesta vida é garantia de certeza. Mas todos nós do Grande Prêmio nos sentimos neste papel de tentar, de arriscar, de ousar e de querer. Mas as parcerias que estamos fazendo dão a ideia da grandeza que queremos atingir. A adidas Motorsport está nos apoiando; uma empresa de app de táxi e uma do ramo de bebidas estão no rumo; até mesmo uma categoria está interessada e já fez propostas; foram uma série de reuniões nestes meses todos.

Se você quiser apoiar desde já o projeto, com qualquer valor a partir de 1 obama, clique aqui em nossa página no Patreon. E se tiver algum comentário ou dúvida, é só mandar aí nos comentários. Estamos em obras trabalhando. E aos poucos, vamos dando mais detalhes — do nome, dos parceiros, do conteúdo e de novas metas.