Blog do Victor Martins
F1

Mais da crise na F1

SÃO PAULO | Às vésperas da abertura dos trabalhos da F1, absolutamente nenhuma das nove escuderias que têm vida e forma estão com seus projetos em estado avançado de planejamento ou até mesmo em dia. Se a crise na F1 ainda não está tão evidente, a situação deve ficar mais clara entre uma semana a dez dias. Há […]

SÃO PAULO | Às vésperas da abertura dos trabalhos da F1, absolutamente nenhuma das nove escuderias que têm vida e forma estão com seus projetos em estado avançado de planejamento ou até mesmo em dia. Se a crise na F1 ainda não está tão evidente, a situação deve ficar mais clara entre uma semana a dez dias.

Há um temor de que a maioria das equipes nem leve para Jerez os carros novos e só ande com o modelo do ano passado, eventualmente com as pinturas atualizadas. Em outras palavras, está tudo atrasado. Em alguns casos, a situação beira o caos.

Até a Mercedes, campeã com sobras em 2014, não está com tudo pronto para apresentar seu novo carro. O lançamento oficial acontece em 1º de fevereiro, horas antes da abertura dos testes, mas a correria é grande para tentar arrumar a casa onde a disputa foi intensa até o fim de novembro.

A Ferrari já admitiu atraso no projeto e fala em ir se recuperando ao longo da temporada; a Williams não tem planos ainda de mostrar seu bólido recente; a Force India apresenta amanhã no México apenas a pintura, revelando que não vai treinar com o novo carro na primeira semana; a Lotus nem sabe se corre com o nome Lotus; a Sauber está com tudo parado: nem mesmo o carro 1, que não vai à pista e é a base para os demais, está concebido — o que significa dizer que o modelo 2015 só deve estar pronto para o GP da Austrália, e olhe lá.

Ecclestone vai ter de se mexer às pressas. E o Renan do Couto e o Xavi Bonilla vão estar lá na Espanha para acompanhar tudo isso de perto pelo Grande Prêmio.