Blog do Victor Martins
F1

Câmbio desligo

SÃO PAULO | A gente acorda para a vida hoje e encontra a seguinte manchete: ‘FIA decide proibir instruções via rádio que ajudem a melhorar desempenho dos carros e dos pilotos‘. É necessário um café mais forte para verificar que tudo está bem, que o dia tem um sol, etc. Aí relê e vê que […]

SÃO PAULO | A gente acorda para a vida hoje e encontra a seguinte manchete: ‘FIA decide proibir instruções via rádio que ajudem a melhorar desempenho dos carros e dos pilotos‘. É necessário um café mais forte para verificar que tudo está bem, que o dia tem um sol, etc. Aí relê e vê que é esta a realidade.

A chamada não está errada, e a primeira coisa que se pensa é: as mensagens via rádio agora se destinam a piorar a performance dos pilotos?

Segue a notícia: “Em uma diretiva técnica, enviada aos 11 times do grid nesta quinta, ficou claro que dados sobre velocidade, performance, mesmo sobre os rivais, não serão mais permitidos.” Então surge a segunda ilação: se não vai poder falar de algo que auxilie, por que cazzo então não limam logo a comunicação de uma vez por todas?

E se vai além: como é que se vai controlar o que vai ser falado em um mundo facílimo de se criar códigos, vide Multi 21 e tal? E se sempre houve uma tal regra que determina que o piloto deve conduzir o carro por si só, já que a FIA é tão rigorosa, por que nunca aplicou as punições a quem a desobedecia? Complacência? Erro?

Mas aí a gente lembra que é a FIA, a mãe da CBA e de todas as outras confederações nacionais, aquela que determina punições como a de Magnussen no GP da Itália, e a gente tende o porquê da ideia ser tão tosca. E que nos leva à reflexão de sempre: o que estão fazendo com a F1?