Blog do Victor Martins
F1

Hoje é dia de Hockenheim, bebê, 3

SÃO PAULO | O editorial do Grande Prêmio também tratou da cretina opção da FIA em não soltar o safety-car no momento em que Sutil, sei lá por que cargas d’água, resolveu fazer da reta principal um vallet para que três corajosos fiscais se arriscassem e empurrassem a Sauber lá para o canto interno da […]

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SÃO PAULO | O editorial do Grande Prêmio também tratou da cretina opção da FIA em não soltar o safety-car no momento em que Sutil, sei lá por que cargas d’água, resolveu fazer da reta principal um vallet para que três corajosos fiscais se arriscassem e empurrassem a Sauber lá para o canto interno da pista de Hockenheim. Os pilotos também se mostraram bastante surpresos com a decisão – Alonso falou até mesmo que a entrada do SC prejudicaria sua corrida, mas que era necessário.

Mas aí já tem quem diga que foi uma medida clara e evidente de que há todo um complô e um esforço para que Rosberg vencesse a prova tranquilamente e que, com Hamilton perto, isso não aconteceria. “Ain, o inglês ia ganhar fácil, ele tava de pneus mais novos, mimimi”. Bem, já que é para entrar no terreno da suposição, mesmo, OK, vamos lá.

Se Charlie Whiting tivesse acionado o safety-car, assim como Hamilton fora chamado para os boxes e colocar pneus novos enquanto a corrida transcorria normalmente (volta 51, 1s2 atrás do segundo colocado), a Mercedes chamaria Rosberg e a Williams, Bottas, para trocá-los também já em período de bandeira amarela. Lewis teria de andar limitado pela velocidade determinada da ECU, portanto sem desenvolver a velocidade suficiente para passar o finlandês e fazer o melhor uso de seus pneus.

Assim, voltariam ambos à frente do inglês. E a situação ficaria da mesma forma. “Como?”. Ora, com pneus mais novos, voltando à realidade dos fatos, Hamilton encostou em Bottas como que atraído por ímã, rapidíssimo. Mas lá ficou, sem ao mesmo conseguir atacá-lo, até o fim da prova. Imaginem, então, se Valtteri tivesse calçados mais recentes…

A presença do carro de segurança só promoveria o ajuntamento do pelotão e, de quarto em diante, poderia teria alguma ação e emoção. O resultado entre os três primeiros não mudaria em absolutamente nada.