Blog do Victor Martins
F1

Mont Real

SÃO PAULO | Oi, muito prazer, eu sou o Victor e escrevo neste blog. É sempre bom dizer, né, vai que o pessoal esquece, dada a teia de aranha criada. Não foi uma semana das mais tranquilas, mas logo cêis vão ver o resultado. Essa coisa de TV, e não é a ESPN, dá um […]

SÃO PAULO | Oi, muito prazer, eu sou o Victor e escrevo neste blog. É sempre bom dizer, né, vai que o pessoal esquece, dada a teia de aranha criada. Não foi uma semana das mais tranquilas, mas logo cêis vão ver o resultado. Essa coisa de TV, e não é a ESPN, dá um certo trabalho…

Falando em certo trabalho, até que a Mercedes teve um hoje em Montreal. Note que, por certo trabalho, são 0s6 ou 0s7 de diferença como resultado final e o nome de Massa entre os dois carros num treino livre. “Ain, mas as equipes não melhoraram, não?”. Não. Pelo menos não que tenha sido tão acentuado a ponto de se imaginar que Hamilton e Rosberg vão perder seus lugares na primeira fila e no pódio.

Na disputa franca, Rosberg estava com os dados vermelhos na mão e, bojudo, resolveu jogar 1 contra 1 contra Hamilton depois que conquistou Vancouver, Ottawa e Labrador. O alemão tirou 6, contra 5 do inglês, e conquistou o território. Não é um feito pequeno, não. O Canadá é a cara de Lewis, sempre foi, e desde a semana retrasada tem-se batido insistentemente nesta tecla, ainda mais com a provável gana que ele teria para bater o companheiro diante do clima em Mônaco. Com ou sem guerra, para a cabeça de Rosberg isso funciona como o turbo do motor V6.

Ali na zona do alimento que sobra, a Williams é quem veio com cara de brigar unicamente pelo terceiro lugar, sempre com Massa em vantagem sobre Bottas. Aí, no braço, Vettel e Ricciardo vieram para completarem o jogo de War. A diferença entre os quatro pilotos foi de 0s049 só. Nada, realmente, é coisa de uma freada mal feita, de uma escapada, etc. Muito, muito interessante acompanhar como vão se comportar, considerando que as Williams são bem mais rápidas de reta. Pode ser que, mesmo largando em terceiro e mantendo a posição, Vettel seja presa fácil de Bottas e Massa quando o DRS for acionado, virando uma peleja entre o finlandês e o brasileiro.

Certo é que a Ferrari, que chegou com banca no TL1, nem parece ter chance alguma. Alonso sai em sétimo e Räikkönen, décimo. O espanhol chegou no Canadá vociferando a quem quisesse que fica na F1 até conquistar o terceiro título. Senta lá, Fernandito, porque na Ferrari vai ser praticamente impossível.

(Aliás, o que será que Alonso tem a ver com a provável volta da Ferrari a Le Mans? Hein?…)

Vergne sempre anda bem em Montreal e colocou meio segundo no parça Kvyat. De modo geral, a Toro Rosso aparece bem nesta pista. Sua briga com a Force India e a McLaren pelos micropontos também será legal de ver.

Quer dizer, no fundo, tudo parece ser legal de ver: a Mercedes, Red Bull vs. Williams, o drama da Ferrari, Toro Rosso vs. Force India vs. McLaren. Aí chega amanhã e fom!, nada. É claro que todo mundo quer algo como o que aconteceu no Bahrein. É difícil, até porque aquela foi uma baita corrida, mas o que todo mundo não quer é o que tem acontecido no resto. Qualquer batalhazinha já anda deixando a patuleia contente.

Enfim, que Rosberg tenha ajustado bem os exércitos em Montreal para se defender do ataque de Hamilton. Se ganhar neste domingo em uma disputa direta — isto é, sem que Hamilton tenha problema ou abandono —, pode botar na conta como a mais maiúscula de suas vitórias. Seja ela chocha ou embatumada na emoção.