Blog do Victor Martins
F1

A nova equipe americana

SÃO PAULO | A sempre bem informada Auto Motor und Sport revelou hoje que há uma pré-lista de três equipes interessadas em entrar na F1 em 2015, no processo rápido e rasteiro que a FIA abriu e que se encerra neste mês: Haas Racing, Stefan GP e um time de nome não revelado comandado por […]

SÃO PAULO | A sempre bem informada Auto Motor und Sport revelou hoje que há uma pré-lista de três equipes interessadas em entrar na F1 em 2015, no processo rápido e rasteiro que a FIA abriu e que se encerra neste mês: Haas Racing, Stefan GP e um time de nome não revelado comandado por Colin Kolles.

Kolles é o nome mais habituado à F1. Foi chefe de equipe do grupo que começou como Midland, foi rebatizado de Spyker e hoje é a Force India entre 2005 e 2009. Depois de um período sabático, tentou salvar a HRT da bancarrota em 2011. Por trás do projeto tem empresas estatais da Romênia, seu berço, e a montadora Dacia pode abraçá-lo também. Tem lá quem lhe torça o nariz — Bruno Senna, por exemplo. Se está habituado a lidar com times pequenos, também sabe ver algum fim neles. Um zica do pântano, em suma.

A Stefan volta à cena depois de algum tempo — e neste ínterim, tantas foram as vezes que tentamos contatar Zoran Stefanovic. Foi o mais ousado dos inscritos da última safra, comprando chassi da Toyota e anunciando acordo com Villeneuve. No fim, a FIA deu-lhe as costas achando que se tratava de um aventureiro sérvio.

Mas eis que surge um nome conhecido do automobilismo americano. Haas, que não tem relação com Carl Haas, aquele dos tempos de Indy, apresenta uma forte base na Nascar aliado a Tony Stewart na Carolina do Norte, com um túnel de vento avançado, patrocinadores fortes e uma pilota que chama a atenção.

Então é assim: se forem estas as opções e tiverem de escolher apenas uma, não há a menor dúvida de que a F1 se abre para uma equipe americana e um nome com a potência de Haas, até para tirar o fel deixado pela USF1. O pacote pode levar Danica Patrick à F1 e enfim fincar a tal corrida em New Jersey, algo atraente demais num momento em que a categoria passa por uma crise econômica e pede um corte de gastos violento.

Interessante.