Blog do Victor Martins
F1

Sobre vagas e granas

SÃO PAULO | Uma conversinha de uns bons minutos, e a gente ouve algumas informações interessantes a respeito do mercado da F1, indefinido ali entre Sauber, Caterham, Marussia e, sim, Lotus. “Lotus?” Sim, Lotus. A Lotus não tem motor para correr no ano que vem. “Mas e a Renault?”. Nada assinado, pouco perto disso. A […]


SÃO PAULO | Uma conversinha de uns bons minutos, e a gente ouve algumas informações interessantes a respeito do mercado da F1, indefinido ali entre Sauber, Caterham, Marussia e, sim, Lotus.

“Lotus?” Sim, Lotus. A Lotus não tem motor para correr no ano que vem. “Mas e a Renault?”. Nada assinado, pouco perto disso. A Lotus não tem grana, meu povo, e não é o dinheiro da PDVSA/Maldonado que vai limpar a pele do time. “Até perigam não correr”, foi o que me falaram. Difícil chegar a este ponto, mas a possibilidade foi aventada.

A Sauber se fecha ao realizar uma operação que aparenta ser uma fusão com a Marussia — ainda mais depois de a FIA anunciar que abriu vaga para uma nova equipe em 2015. Se assim for, um dos pilotos é certamente Bianchi. Nasr brigaria pela outra, em pé de desigualdade, com Sutil — que carrega € 25 milhões — e Van der Garde — € 20 milhões. Felipe tem como base apenas o dinheiro que o Banco do Brasil lhe oferecer, menor que ambos.

A Caterham está de olhos bem abertos nesta grana toda. Quem pagar bem, que mal tem?, leva.

Por mim, uma info a respeito de Ecclestone e o futuro da cara F1: além de ter odiado a mudança que encareceu os custos e já levou a FIA a falar em um teto para 2015, o dirigente chegou a pensar em reduzir a cinco o número de equipes construtoras, que poderiam vender seus chassis a outras cinco. Assim, o primeiro lado receberia algum tutu para diminuir suas despesas e o segundo, evitaria gastar para produzir seus carros.