Blog do Victor Martins
Automobilismo brasileiro

Dossiê, parte 3

SÃO PAULO | A parte 3 — e, por enquanto, última, de ‘DF – Dossiê de Falcatruas traz o esquisito esquema de repasse de taxas que a Federação de Motociclismo do Distrito Federal, cujo presidente é Carlos Augusto Senise, faz à Secretaria do Esporte local. Se teria uma posição de intermediária, a FMDF acaba sendo […]

SÃO PAULO | A parte 3 — e, por enquanto, última, de ‘DF – Dossiê de Falcatruas traz o esquisito esquema de repasse de taxas que a Federação de Motociclismo do Distrito Federal, cujo presidente é Carlos Augusto Senise, faz à Secretaria do Esporte local. Se teria uma posição de intermediária, a FMDF acaba sendo atuante decisiva em determinar que qualquer evento tenha o caráter de sem fins lucrativos, ‘rebaixando’ seu patamar.

Por exemplo: a Moto 1000 GP é um evento de cunho nacional, cujo preço diário por uso do autódromo de Brasília apontava um custo de 7 mil dilmas até a edição do ano passado. Para a FMDF, o campeonato que claramente tem um fim lucrativo — uma empresa que cobra ingressos e lida com patrocínios, por exemplo — é classificado sem e só passava à Secretaria do DF módicos 300 dinheiros nacionais. O que resta do dinheiro não é divulgado: a FMDF não precisa prestar contas.

A história também envolve um evento denominado ‘Quarta Show’ — que é autorizado por um clube de automobilismo, mas tem envolvimento do, oh!, presidente da federação de motociclismo —, também ‘relegado’ erroneamente à condição de sem fins lucrativos. O trabalho está aqui na Revista Warm Up, e as conclusões são claras.