SÃO PAULO | Aos drops do esporte, no pique:
_ A notícia que explodiu nesta segunda-feira foi a do retorno de Montoya à Indy após um hiato de 13 anos. Provavelmente é o período mais longo da história do automobilismo de um piloto voltando a uma categoria. Juan Pablo, pela IRL com a Ganassi, venceu as 500 Milhas daquele ano e o campeonato da Cart. Aos 37, conversou com a Andretti, dispensou e logo assinou com a Penske depois de um telefonema para Roger. Vai pilotar o #2 e voltar a ser astro. Para isso, precisa perder um peso imenso. A Penske já acomodou Paul Tracy lá, mas Montoya está acima disso. Bastante, até.
_ No fim de semana, Massa deu uma entrevista a Galvão Bueno/Globo. Felipe vai ser o astro da F1 até o fim da temporada. Primeiro porque negou ajuda a Alonso. Segundo porque está definitivamente livre das amarras da Ferrari, e para quem tem abalo psicológico com o mau desempenho, significa uma disposição maior para desempenhar seu trabalho. E terceiro: Massa vai finalmente poder correr por si e não pelos outros.
_ E a história que veio da MTV3 finlandesa de que Montezemolo teve de ir pedir desculpas pessoalmente a Räikkönen para que este aceitasse voltar a Maranello? Apesar de certa descrença vista ali e aqui, não é de todo impossível imaginar, não, mesmo que o ego do presidente da Ferrari seja imenso. Ainda mais se traçarmos a ideia da vendetta a Alonso.
_ Farfus voltou a vencer no DTM e é praticamente o único adversário de Rockenfeller na luta pelo título. A diferença é de 33 pontos com 50 em jogo, ou seja, totalmente favorável ao alemão da Audi. Mas indica que o brasileiro se achou no campeonato. E que outros brasileiros têm um lugar para fazer sucesso, ganhar salário e competir em alto nível.
_ De fonte ligada à Renault aqui do Brasil: o acordo para reassumir a Lotus em 2014 está “bem encaminhado”. A torcida é um tanto quanto natural para um piloto que ganhou liberdade recente no mercado. E uma outra empresa, brasileira da gema, pode entrar na jogada.