Blog do Victor Martins
F1

Mamma Bruschetta, 3

SÃO PAULO | Olha… Foi difícil, amigos. Manter-se acordado, não se distrair, ficar sem tomar um café, buscar a palavra certa na palavra-cruzada ou jogar bilboquê. Não tem muito o que extrair da corrida de Monza porque ela foi justamente como o imaginado em termos de resultado, mas com esta pitada considerável de marasmo. Porque […]

SÃO PAULO | Olha…

Foi difícil, amigos. Manter-se acordado, não se distrair, ficar sem tomar um café, buscar a palavra certa na palavra-cruzada ou jogar bilboquê. Não tem muito o que extrair da corrida de Monza porque ela foi justamente como o imaginado em termos de resultado, mas com esta pitada considerável de marasmo.

Porque foi assim: Massa largou muito bem e jantou Webber e Hülkenberg e foi até encher a vida de Vettel na freada da chicane, levando o alemão a uma considerável fritada. Alonso subiu para terceiro e logo passou Massa. E aí foi isso. Hülk é que foi o destacão, mantendo a Sauber no ritmo da Ferrari. Foi quinto.

Hamilton e Räikkönen tiveram problemas. Foram os únicos da turma a parar duas vezes. O primeiro foi por pneu e o segundo, por ter sido abalroado na curva 1. Lewis ainda chegou nos pontos, em nono. Kimi ficou fora pela segunda corrida seguida. Na Finlândia, vertendo uma vodka, diriam que é ‘kkkrisen’.

Estou buscando outros pontos revelantes, juro. Mas não tem.

Rosberg ficou em sexto, puxa, Ricciardo não evoluiu tanto, mas foi sétimo e Grosjean pôs-se em oitavo. Button terminou a zona de pontos. Mais puxa.

Bom, a verdade é que Vettel, o tetra, ganhou em duas praças onde a Red Bull esperava apenas ir bem. Sobretudo em Monza, o resultado é absolutamente surpreendente. Seb saiu de Spa sorrindo e prevendo dificuldades na corrida d’hoje. Fez o de sempre: abriu aquela distância cômoda nas primeiras voltas e foi tocando a boiada. Daí a emoção de Adrian Newey nos boxes: o cara conseguiu fazer um carro perfeito para qualquer estilo de pista.

Alonso vem de dois segundos lugares e até pode se alegrar da evolução. Mas só também. O clima não é lá muito bom intramuros: hoje, novamente, a placa ficou lá na mão do meca nos pits na chegada. Segundos depois, quando passou Massa, houve uma vibração do funcionário responsável pelo brasileiro. Felipe é bem querido na Ferrari, então entende-se a torcida para que permaneça. E se compreende ainda melhor o que o pessoal tem sentido pela Chiliquenta.

Hã, que mais?

222 pontos tem Vettel. Ontem, Räikkönen jogou a toalha; hoje, foi a vez de Hamilton. Logo, Alonso faz o mesmo. Não tem jeito.

Sobre Massa: fez o que dava pra fazer. Vinha para pódio. Não deu pelos pits. Não é esse resultado que vai garanti-lo no ano que vem, sinceramente.

Agora vão dormir, vão. Ou aproveitar o domingo de uma outra forma. Churrascão, passeio no parque, pelada com os amigos, cervejinha no bar, farra e fuzarca. Hoje, 70 minutos foram jogados fora da vida e precisam ser reaproveitados.