Blog do Victor Martins
Automobilismo brasileiro

As consequências e a conclusão

SÃO PAULO | Três matérias trazem hoje no Grande Prêmio as consequências do caos das não obras do autódromo de Brasília, que prejudicaram as atividades da Stock Car e do Brasileiro de Turismo, e da morte de um não piloto em uma corrida de kart em Carpina, perto de Recife. A primeira expõe a crítica […]

SÃO PAULO | Três matérias trazem hoje no Grande Prêmio as consequências do caos das não obras do autódromo de Brasília, que prejudicaram as atividades da Stock Car e do Brasileiro de Turismo, e da morte de um não piloto em uma corrida de kart em Carpina, perto de Recife.

A primeira expõe a crítica dos pilotos neste “processo de não cuidar do automobilismo”, pedindo à CBA que aja com rigor. Como consequência, o presidente Cleyton Pinteiro assegura que o autódromo não vai mais receber competições oficiais enquanto não estiver tinindo. OK. Na última, as autoridades do esporte reafirmam que não sabiam do “evento pirata”, mas uma fonte muito bem informada lá de Recife diz o contrário.

A conclusão é a de sempre: que só se espera acontecer para tomar medidas. E as outras são aquelas que são certas e sabidas de todos.

Adendo: o presidente Waldner Bernardes, depois da matéria publicada no GP, negou que sua federação tivesse feito qualquer ameaça aos filiados em não participar dos eventos em Carpina. “Desafio esta fonte a provar isso”, afirmou. “Se ela alega que houve uma punição e depois voltamos atrás, vocês, mais do que ninguém, sabem que punições em automobilismo são dadas por escrito. Não existe punição de ‘boca’”, completou.

Dos briefings dos pilotos da F1 podem surgir avisos dos comissários que, em tais situações, vão aplicar punições nas corridas, e nem sempre estas determinações são documentadas.

Sobre o assunto em si, uma segunda fonte, piloto filiado, disse publicamente nas redes sociais que estava presente quando foi alertada da eventual pena na primeira etapa da tal Carpina Racing. “A federação sabia e tentou barrar, inclusive ameaçaram pilotos federados que participassem, mas foi uma repercussão geral. Escutei quando disseram que não se meteriam, mas que se pegassem ou tivesse algum problema, os pilotos e organizadores participantes iriam ter uma bronca grande. Uma corrida de rua pode ser chancelada, poderiam solicitar a chancela e a federação obrigaria toda a segurança necessária e local adequado, mas para ganhar mais dinheiro, os organizadores não iriam perder tempo e dinheiro com órgãos reguladores.”