SÃO PAULO | Para encerrar de vez o assunto sobre a decisão, por assim dizer, da Bandeirantes em rifar do ar as imagens da celebração de Kanaan no último domingo em Indianápolis, recorri ao Pedro Henrique Araújo, do ‘Saiba tudo sobre Televisão‘, que tem os dados completos da audiência das emissoras.
A Indy 500, durante as três horas em que foi transmitida, teve média de 3 pontos de audiência e pico de 5 quando Tony cruzou a linha de chegada. O jogo que ela impôs ao público de São Paulo (e da maioria da rede) registrou um ponto a menos que o pico, 4 de média, numa das piores audiências futebolísticas do ano.
A noção jornalística e a coerência apregoada de torcedora em seus programas esportivos, repito, foram jogadas às traças por questões numéricas: as cifras e as do aparelho do Ibope. O que, vendo a situação atual da profissão, vai de encontro com o que vem sendo aplicado em grande parte das demais empresas de comunicação: o desrespeito — com Tony, que há anos é parceiro da TV, e principalmente com o público.
Em tempo: o GP de Mônaco de F1, na Globo, deu 10 pontos e pico de 12.