Blog do Victor Martins
F1

As dez ideias

SÃO PAULO | Já que falei no post anterior de Bernie Ecclestone e de sua provável retirada de time diante do cenário que se apresenta, pensei em alguns pontos que a F1 poderia modificar para atrair mais interesse das fábricas vinculadas ao automobilismo e do público. As minhas dez ideias iniciais para uma categoria mais […]


SÃO PAULO
| Já que falei no post anterior de Bernie Ecclestone e de sua provável retirada de time diante do cenário que se apresenta, pensei em alguns pontos que a F1 poderia modificar para atrair mais interesse das fábricas vinculadas ao automobilismo e do público. As minhas dez ideias iniciais para uma categoria mais atraente seriam estas:

1) Números fixos aleatórios, à escolha preferencialmente dos pilotos — como acontece na MotoGP. A Ferrari poderia optar por sempre correr com 27 e 28.

2) Carros com possibilidade de mudança de cor e patrocínio durante a temporada, inclusive dentro da própria equipe. A BAR de 1999 teria vez com sua divisão 555/Lucky Strike.

3) Concorrência entre fabricantes de pneus, não restritas a apenas duas — ou seja, Pirelli, Michelin, Bridgestone e outras fornecedoras poderiam entrar na disputa.

4) Produção de três tipos de especificação de pneus — duro, médio, macio — por cada uma das fabricantes, que poderiam ser usados livremente nas corridas conforme as estratégias adotadas. Apenas um tipo seria eleito como obrigatório para o fim de semana.

5) Três semanas de treinos de pré-temporada e outras três de intertemporada, que seriam realizadas em pistas não pertencentes ao calendário da F1.

6) Calendário com provas nos cinco continentes — ou seja, pelo menos uma na África — e resgate de corridas em praças tradicionais, como Paul Ricard.

7) Duas corridas especiais, sendo que a primeira teria um fim de semana com duas corridas, no estilo GP2, e a segunda teria maior duração e possibilidade de inscrição de terceiros ou até quartos carros, com treinos e classificação especiais, no estilo Indy 500.

8) Venda de chassis a outras equipes.

9) Manutenção do teto do custo de motores e incentivo a montadoras para retornarem ou ingressarem na F1 — casos de BMW, Ford, Toyota e Audi, Chevrolet, Hyundai e Kia.

10) Maior liberdade para inovações aerodinâmicas nos carros — bicos, asas, aletas e outras pensatas engenhísticas.

Outras são sempre interessantes de ver.