Esse Felipe que surge entre o calor de Santa Catarina e o frio dos Alpes italianos é bem diferente daquele que respondia aos jornalistas que teria de provar seu valor para permanecer na Ferrari sem passar verdade alguma em suas palavras. “Acho que depois, que consegue compreender a si mesmo, você se tornar mais forte e mais forte o tempo todo”, disse. A chave da cabeça virou, e Massa pode dar continuidade à ótima impressão que deixou nas provas derradeiras da temporada que passou leve e livre do fardo em seus ombros.
Como na Ferrari a castanhola toca um som já conhecido, é otimismo demais pensar que Alonso não estará na disputa da taça no fim do ano ou que não haverá privilégios ao espanhol. Mas que “é possível ter um ano como de 2008”, aquele em que foi campeão por uns 17 segundos, é, na linha de que pode reencontrar o rumo das vitórias.
Claro, se a Ferrari resolver acertar a mão do carro no despertar do Mundial.