Agora leio uma entrevista de María de Villota, que perdeu um olho em um absurdo acidente em um teste particular da Marussia no ano passado, ao programa de rádio ‘El Formiguero’, da Antena 3 espanhola. A chamada por si só é contundente: “Agora vejo melhor a vida de quando tinha dois olhos”, e a pilota revela o quanto mudou depois do ocorrido e que, apesar de querer voltar ao automobilismo, sabe que isso não é o mais importante hoje.
Nem estou citando Zanardi, notem.
Evidente que não há nenhuma apologia à quase-morte para que se dê o estalo. Mas são exemplos e citações como estas que permitem uma reflexão de como às vezes perdemos tempo ou não vemos o mundo como deveríamos. Vale a pensata.