Blog do Victor Martins
F1

O que será que Senna

SÃO PAULO | E como já antecipado no Grande Prêmio com o retumbante Américo Teixeira Jr. há 27 dias, Senna não será piloto da Williams em 2013. A equipe confirmou que Bottas será seu substituto no ano que vem, ao lado de Maldonado. Era mais do que esperado, pois, e Bruno não fez lá uma […]

SÃO PAULO | E como já antecipado no Grande Prêmio com o retumbante Américo Teixeira Jr. há 27 dias, Senna não será piloto da Williams em 2013. A equipe confirmou que Bottas será seu substituto no ano que vem, ao lado de Maldonado.

Era mais do que esperado, pois, e Bruno não fez lá uma temporada das mais frutíferas. Seu desempenho em classificações é o maior pecado. Falta algum arrojo, mais malícia, um tchan — falando nisso, o É o Tchan vai voltar com a formação original, é isso? Mas diante do que tem no mercado disponível, Senna é o segundo melhor. O primeiro, claro, é o Mito Kobayashi, que olha bastante para uma equipe aí que voltou a vencer este ano e tem um piloto que gosta de ficar sozinho, e Kamui tem arrecadado bastante para continuar a carreira naquele site de ‘support’.

“Oh, céus, oh, vida”, resmunga Brasilino Pacheco. “O que será de nós?”. Calma. Senna viajou na noite de ontem para a Europa para resolver sua vida, depois de ser anunciado como uma espécie de novo garoto-propaganda da LG. E falando em calma, é assim que o piloto tem se apresentado a seus chegados, típico de quem tem a garantia de quem vai estar na F1 no ano que vem.

O que se sabe, por enquanto, é que não vai demorar um anúncio. Force India e Caterham seguem na jogada, mas a vaga que ainda resta na Lotus não está descartada, não. O problema lá está relacionado a conflito de patrocínio: a Gillette (P&G) do brasileiro contra a Rexona (Unilever). Senna tem a garantia de que todos os apoiadores deste ano seguem com ele.

Só um adendo, para colocar uma pimenta: a Gillette (de lá de fora) está para fechar um acordo com a Ferrari, do grupo Fiat, que encontra no Brasil seu maior mercado fora da Itália — daí o gosto, por assim dizer, de ter um brasileiro no time.