SÃO PAULO | A CBA, enfim, revelou as substâncias encontradas no exame antidoping positivo de Marcos Gomes feito em maio, na etapa do Velopark, da Stock Car. São elas: metilfenidato, isometepteno e canabinoide.
Metilfenidato é o princípio da Ritalina, produto da Novartis (concorrente da Medley), que é usado para quem tem problemas de atenção e concentração. Isometepteno refere-se à Neosaldina, ou seja, dor de cabeça. E canabinoide relaciona-se ao tetraidrocanabinol, ou seja, maconha. Digamos que eram realmente estas as suspeitas. Marcos foi suspenso por um ano inicialmente pelo STJD da CBA, mas depois teve sua pena reduzida para seis meses. Neste instante, pois, está livre para disputar corridas.
A CBA, diga-se, demorou um bocado, enrolou, tentou esconder, e alegou durante o fim de semana do GP do Brasil, na figura de seu presidente, Cleyton Pinteiro, que não havia se pronunciado sobre o caso porque “o site da entidade está fora do ar”. Mesma desculpa dada ao caso de Tarso Marques.
Tem coisas que não mudam.