Blog do Victor Martins
F1

María, María

SÃO PAULO | Não foi com estas palavras, mas a Marussia apontou, depois de um estudo, que a culpa do acidente em que María de Villota bateu no caminhão da equipe que estava parado na base aérea de Duxford foi da própria pilota. Aliás, a equipe disse que a análise se concentrou em saber se […]

SÃO PAULO | Não foi com estas palavras, mas a Marussia apontou, depois de um estudo, que a culpa do acidente em que María de Villota bateu no caminhão da equipe que estava parado na base aérea de Duxford foi da própria pilota. Aliás, a equipe disse que a análise se concentrou em saber se havia fatores relacionados ao carro que até implicariam na presença às corridas.

“Estamos satisfeitos por as descobertas de nossa investigação interna excluírem o carro como fator no acidente”, declarou o chefe de equipe John Booth, então expressando seu apoio a María e sua família e trololó.

A Marussia também dá a entender que, além de tirar a culpa do ombro, não vai muito além para descobrir (ou revelar) o que fez De Villota errar, apesar de admitir que “examinou todos os dados e informações suplementares disponíveis naquele momento”. Como María mal lembra do que aconteceu, a tendência é que o fato fique por um tempo nebuloso.

Aí, então, é possível pensar uma série de coisas: María se empolgou — adrenalina alta? María teve um mal súbito? María simplesmente errou — sei lá, acelerou em vez de frear; era só a primeira ‘volta’ com o carro da Marussia? Enquanto isso fica na base da suposição e provavelmente sem solução, uma das coisas que se tem certeza é de que aquele motorhome não deveria estar onde estava, com a porta abaixada à meia altura.