Blog do Victor Martins
F-Indy

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SÃO PAULO | O novo diretor de provas da Indy pretende chacoalhar a categoria neste ano para que 1) a morte de Dan Wheldon seja devidamente esquecida por todos e 2) a passagem de Brian Barnhart, idem. Em coletiva há pouco em Indianápolis, Beaux Barfield começou a anunciar algumas mudanças. A primeira delas vai acontecer […]

SÃO PAULO | O novo diretor de provas da Indy pretende chacoalhar a categoria neste ano para que 1) a morte de Dan Wheldon seja devidamente esquecida por todos e 2) a passagem de Brian Barnhart, idem. Em coletiva há pouco em Indianápolis, Beaux Barfield começou a anunciar algumas mudanças.

A primeira delas vai acontecer na corrida de Iowa, único oval com 7/8 de milha. Em vez de um treino classificatório convencional, feito pela média de duas voltas rápidas, o grid de largada para a prova marcada para 22 de junho será feito com base em três corridas de 30 voltas com grupos determinados.

Estes grupos terão como base o resultado nos treinos livres. Os dez primeiros no combinado dos tempos vão disputar uma espécie de superpole, definindo em sua corrida tais posições para o grid. A segunda leva terá os pilotos que terminarem na posição ímpar das sessões preparatórias e que se classificação para a fila ímpar do grid — 11º, 13º, e por aí vai). A terceira, então, será relacionada aos números pares.

A Indy terá pelo menos 26 carros no grid neste ano, com grande chance de chegar a 30. A chegada de Barrichello ajuda na promoção do evento: um ex-F1 que fez muito na carreira e nos testes preliminares em Sebring e que terá, provavelmente, uma atenção especial da categoria tanto nos EUA — sem Danica Patrick — quanto no Brasil — os diretores da Bandeirantes tratam o caso com muito carinho. Os carros novos e a competição entre montadoras contribui. E ideias inovadoras — ainda que aparentemente complexas — são sempre bem-vindas. A Indy pinta muito bem para este ano, sim. Diria que vem com a mais interessante das temporadas dos últimos anos, talvez a maior desde a bifurcação provocada por Tony George em 1996.