SÃO PAULO | A morte de Wheldon em Vegas levou a organização da Indy a repensar profundamente o que deve colocar como pistas em seu calendário, tanto que rifou os ovais de 1,5 milha como Las Vegas e Texas até que sua comissão especialmente criada verifique com riqueza de detalhes se estão aptos a voltar a receber as corridas da categoria.
A tendência é cada vez mais se afastar de sua própria tradição e ir em direção dos mistos e/ou circuitos de rua. Pode ser outro tiro no pé manter só Indianápolis e outros dois ovais — no caso Iowa, que já estava ameaçado, e Fontana, que volta à Indy.
Randy Bernard e seu grupo avaliam três lugares para que sua categoria lá esteja. O principal deles é Miami e suas cercanias. Desde a saída de Homestead que a região está órfã de Indy, e a conversa é que pode ser realizada uma prova lá ou em Fort Lauderdale. Houston, no Texas, é outro destino bem visto pela Indy.
E como forma de expansão do campeonato — que tem provas no Canadá, Brasil e China —, o quarto país que pode ser incluído é o México, com uma corrida em sua capital. Os esforços de Carlos Slim para popularizar o automobilismo no país, também abraçando a F1, tendem até a resgatar o bom e velho autódromo Hermanos Rodríguez.
Porto Alegre, por ora, estava fora por questões financeiras. Aí Bernard me escreve no Twitter que está no Brasil para “reuniões rápidas”. Hum.