Blog do Victor Martins
A várzea de rodas

A várzea de rodas, 7

SÃO PAULO | Soube ontem que o Felipe Motta, da rádio Jovem Pan, foi roubado na saída de Interlagos domingo à noite, por volta de umas 22h. O jornalista sofreu uma espécie de arrastão e seus pertences todos foram levados, entre eles documentos, equipamentos da rádio, iPhone e máquina fotográfica. Nós do Grande Prêmio devemos […]

SÃO PAULO | Soube ontem que o Felipe Motta, da rádio Jovem Pan, foi roubado na saída de Interlagos domingo à noite, por volta de umas 22h. O jornalista sofreu uma espécie de arrastão e seus pertences todos foram levados, entre eles documentos, equipamentos da rádio, iPhone e máquina fotográfica.

Nós do Grande Prêmio devemos ter deixado o autódromo pouco tempo antes. Resolvemos parar ali no portão 7 para esperar o Marcelo Ferronato, que nos pediu uma carona. Não deu 2 minutos para que um cara suspeito se aproximasse. A Evelyn Guimarães acelerou assim que percebemos.

A 100 metros dali, há um posto policial.

Dias antes, o Bruno Ferreira, do Tazio, foi fazer uma matéria no entorno da praça automobilística, cuja pauta era o público. Teve de passar no meio da favela. Foi abordado por um policial, que lhe pediu que se afastasse pela periculosidade. Questionado sobre a presença da polícia, ouviu como resposta o seguinte: “Vai que alguém de nós não esteja ou saia para tomar um cafezinho…”

Bruno, lembre-se, teve seu laptop levado da sala de imprensa do Anhembi, na etapa da Indy em maio. O colega Lucas Santochi, idem.

Há quem diga que patrocinadores da McLaren foram roubados também no fim de semana. A prefeitura e o estado, em vez de proporcionar segurança a todos e tratar o assunto como absoluta prioridade, prefere cuidar da maquiagem, deixar tudo bonito. Porque camuflar é cuidar.

E é por isso que casos como este acontecem todos os anos, impreterível e infelizmente.