Nós do Grande Prêmio devemos ter deixado o autódromo pouco tempo antes. Resolvemos parar ali no portão 7 para esperar o Marcelo Ferronato, que nos pediu uma carona. Não deu 2 minutos para que um cara suspeito se aproximasse. A Evelyn Guimarães acelerou assim que percebemos.
A 100 metros dali, há um posto policial.
Dias antes, o Bruno Ferreira, do Tazio, foi fazer uma matéria no entorno da praça automobilística, cuja pauta era o público. Teve de passar no meio da favela. Foi abordado por um policial, que lhe pediu que se afastasse pela periculosidade. Questionado sobre a presença da polícia, ouviu como resposta o seguinte: “Vai que alguém de nós não esteja ou saia para tomar um cafezinho…”
Bruno, lembre-se, teve seu laptop levado da sala de imprensa do Anhembi, na etapa da Indy em maio. O colega Lucas Santochi, idem.
Há quem diga que patrocinadores da McLaren foram roubados também no fim de semana. A prefeitura e o estado, em vez de proporcionar segurança a todos e tratar o assunto como absoluta prioridade, prefere cuidar da maquiagem, deixar tudo bonito. Porque camuflar é cuidar.
E é por isso que casos como este acontecem todos os anos, impreterível e infelizmente.