Pois agora há pouco a direção do Circuito das Américas emitiu uma nota em que comunica a suspensão dos trabalhos de construção do autódromo que deveria receber a F1 em 18 de novembro do ano que vem. A razão: não há um contrato.
Ao que se entende do comunicado, o autódromo está sendo construído e não há nenhuma garantia no papel de que a corrida vá acontecer. Os organizadores, claro, estão naquele estado em que sequer passa um arzinho: “Gastamos recursos tremendos em preparação para as corridas da F1 e da MotoGP, mas a falha em apresentar contratos de corrida nos preocupa”, diz um deles, que menciona o interesse de mais de 100 mil pessoas em adquirir os ingressos. Nada é citado sobre as motos, o que deixa claro que o problema é restrito à F1.
Havia uma falha de comunicação, na visão de Bernie: “Uma parte está construindo a pista [que é a Cota], outra tem o contrato [que está nas mãos do promotor Tavo Hellmund e sua empresa, a Full Throttle, dona dos direitos do GP dos EUA e que negociou com Ecclestone]. Mas elas esqueceram de se falar”, comentou o manda-chuva.
Só que parte da imprensa dos EUA afirma que, depois do anúncio da corrida de rua em New Jersey para 2013, a prova em Austin foi absolutamente relegada e caminha para o vinagre. E Ecclestone, que devia tratar bem os americanos depois dos ocorridos em Indianápolis em 2005, na corrida sem as parceiras da Michelin, está meio que dando de ombros.
Depois da NBA, agora é a F1 que vive um locaute. Bernie mexeu num vespeiro. Que aguente.