A F1 tem mostrado nos últimos tempos bons exemplos de que assinatura no papel em múltiplas vias não é garantia 100% de um acordo. Meses atrás, a Lotus disse que seus dois pilotos atuais, mencionando Kovalainen, permaneceriam no time no ano que vem. Mas a volúpia de três pilotos bastante abastados financeiramente, aliada com as fracas performances de Trulli, pode mudar o cenário.
É bom resgatar que já era para Trulli ter picado a mula depois do fim da temporada passada, naquela conhecida história da assinatura do contrato de Senna — dada pelo nanico Flavio Gomes às vésperas do GP do Brasil, negada por todos e depois confirmada por gente bem próxima ao piloto, que acabou indo parar na outra Lotus, a Renault; assim que eu achar o link, posto aqui. Jarno, nonna reclamona, passou parte do ano pedindo uma nova direção hidráulica. Quando a teve, seguiu se queixando, principalmente da falta de sorte, enquanto via Kovalainen sempre tendo desempenhos melhores.
A preferência por Kovalainen, aliás, é claramente manifestada por Fernandes e seu grupo. Não fosse o medo de perder o décimo lugar nos Construtores e 23 milhões de dinheiros europeus, Trulli teria perdido momentaneamente o cockpit para Chandhok em Abu Dhabi e Razia no Brasil — há uma chance mínima de isso acontecer, contudo.
O site italiano dá os nomes dos candidatos. O primeiro é D’Ambrosio, que está de adieu da Marussia Virgin, provavelmente já fechada com o francês Pic — cujo nome é perfeito para a transmissão da F1. Os outros dois estão ligados à Red Bull: Daniel Ricciardo, hoje na HRT, e Jean-Eric Vergne, que tem aparecido como piloto do primeiro treino das sextas-feiras dos GPs na Toro Rosso.
Há também um nome a ser considerado, principalmente para as equipes que querem dinheiro, como o auditório do Silvio Santos: Van der Garde, que tem 8 milhões de tutus do velho continente para jogar em aviõezinhos.
Se a Caterham não colocar grana como prioridade absoluta, pode encontrar em casa uma solução: Valsecchi, piloto da AirAsia na GP2.
E Trulli, que está na F1 desde 1997, já deveria picar a mula?