SÃO PAULO | A Comissão da F1 vai se reunir depois do feriado no QG em Genebra — ou Genève, como diz Fernando Silva, fazendo biquinho — para debater algumas coisas relevantes para a temporada do ano que vem. Além de mudanças de nomes de equipes, que deverão ser aprovadas sem restrição, há uma certa preocupação com três provas do calendário.
O Bahrein segue com uma situação política delicada, ainda que pouco se ouça de manifestações antimonárquicas em Manama e região. A Coreia quer pagar menos para sediar a prova. E os EUA, em Austin, preocupam porque há umas picuinhas internas na empresa que administra o autódromo texano que podem postergar em um ano sua inclusão na F1. Nisso tudo, a Turquia fica de stand-by, com três boas oportunidades para entrar.
Quanto a Sakhir e Yeongam, um expresso desejo de adeus registrado em três vias no cartório da Vila Maria bastam. Essa sanha para ir a lugares em que o dinheiro parece mais valioso é compreensível, mas tem apontado que estas praças são lugares arriscados e rotativos, sem vínculo com o esporte. Sem contar que as pistas em si são ridículas. A da Coreia, então, é deselegante, e Bernie não vai chegar e incorporar Fabiano Augusto em seus velhos tempos e perguntar ‘quer pagar quanto?’.
Só a curva 8 de Istambul/Kurtkoy vale mais que ambas.
Nessas e outras, já há a possibilidade de Ecclestone não ver novamente seu sonho de 20 provas por temporada realizado. As equipes, cansadas, agradecem. Alguns jornalistas, idem. Os fãs se queixam, revoltosos. Paciência.
Puro palpite (com a vontade incluída): a Turquia fica mais um ano. O Bahrein segue goela adentro. Austin, TX, estará lá.
E aí, gente, o que tirar — além de Abu Dhabi, claro?