Blog do Victor Martins
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SÃO PAULO | O melhor da tarde, sem alusão ao programa, que não era bom, foi Vettel, mas Hamilton terminou o dia, todo posudo e de peito cheio, como mais rápido. E ainda deu uma esnobada: “A Red Bull não preocupa”. Hum, mona. Mas até que pode ser. Monza é um circuito atípico para os […]

SÃO PAULO | O melhor da tarde, sem alusão ao programa, que não era bom, foi Vettel, mas Hamilton terminou o dia, todo posudo e de peito cheio, como mais rápido. E ainda deu uma esnobada: “A Red Bull não preocupa”. Hum, mona.

Mas até que pode ser. Monza é um circuito atípico para os padrões da F1, e isso já vem desde quando o pervertido Mosley, sem ter em que pensar nos momentos em que a vida não lhe chicoteava, resolveu inutilizar o velho Hockenheim. Não tem muito o que pensar na pista italiana: é usar a menor asa possível e abusar da força, com os bônus da asa aberta e do KERS, dos motores. Mas como estes também encontram-se restritos em desenvolvimento, os Mercedes não levam tanta vantagem assim sobre os Ferrari e os Renault.

De qualquer forma, a tendência é que a balança pese um pouco mais pro lado da McLaren, mesmo. A F1 chegou à pista em que a Red Bull não chega como favoritíssima, tal como no ano passado. É a chance que Hamilton, geralmente mais rápido que Button em classificação, tem de tirar a banca dos taurinos e de se refazer na temporada. Só que, como a fase é de voar vaca em sua cabeça, é capaz de Jenson ir lá amanhã e, catapimba!, tirar-lhe o doce e sair tocando uma gaita-de-fole.

Alonso e Massa estão andando no mesmo ritmo, com ligeira vantagem para o brasileiro hoje. Mesma coisa aconteceu com Senna sobre Petrov. Barrichello já reclamou que o carro da Williams está lento em reta, o que significa dizer que, por ora, não presta. O que sobra a Rubens é garantir o seu para 2012. Barrichello tem dito que estará no grid — e disso só pode se depreender que um acordo de renovação está próximo.