Blog do Victor Martins
Automobilismo brasileiro

Jantar sem gala

SÃO PAULO | Era só uma brincadeira, e aí foi parar no Facebook como um “jantar sem gala”, alguns tantos se prontificaram a ir mesmo sem saber o local aqui na capital paulista, e na véspera, às pressas, marquei um encontro ali no bar Opção, perto da Paulista, para o nosso rega-bofe. No fim, acabou […]

SÃO PAULO | Era só uma brincadeira, e aí foi parar no Facebook como um “jantar sem gala”, alguns tantos se prontificaram a ir mesmo sem saber o local aqui na capital paulista, e na véspera, às pressas, marquei um encontro ali no bar Opção, perto da Paulista, para o nosso rega-bofe.

No fim, acabou sendo um encontro caseiro. Porque apareceram lá elementos da velha guarda, os warmupies, Marcus Lellis, Marcelo Ferronato, Marcelo Tuvuca Freire, Rodrigo Borges e Guilherme Dorneles, a Evelyn Guimarães e a Juliana Tesser, acompanhada de seu irmão Felipe Maverick, também foram, e aí Mayra Siqueira, Felipe Lobo e Carolina Mendes também deram o ar da graça para beber — menos caipirinha de saquê, de qualquer sabor/procedência — e petiscar. Diz a Suzane Carvalho que ficou lá meia hora procurando a gente, de macacão, mas ninguém houve de ver. Acho que a Suzane foi parar em bar errado.

Mas estávamos lá a partir de 19h52, na mesa do fundão, bar cheio, e no fim não houve protesto contra o que estava acontecendo lá no Rio de Janeiro, Copacabana Palace, gente de fraque para dar tapinha nas costas de quem não gosta, sorrisos amarelos de canapés grudados e gastos que passam longe de meio milhão de dinheiros que poderiam servir para algo no automobilismo.

Cá entre nós, dizem que por lá largaram o Jean Todt sozinho num momento e ele precisou pedir socorro para um dos presentes com o idioma, que Felipe Massa apareceu, mas sequer fizeram menção, e que, num átimo qualquer, falaram de Jacarepaguá e o presida da CBA, sem ter o que dizer logo depois, pego no pulo, jogou a bomba do autódromo do Rio no colo do secretário do ministro do esporte, que não tinha nada que ver com o angu.

Do lado de cá, confesso que não hesitamos em chamar cervejas e bolinhos de bacalhau, ótimos por sinal. O atendimento não foi lá dos melhores, como corroborou Tuvuca desde o início, mas os 10% não eram necessários — não custavam mais de 200 dinheiros per capita, como lá. Só depois que descobrimos que, noutra mesa, estava o Guilherme Pisani, piloto de moto, e outros amigos, e conversamos um tempinho e tal, e o negócio fluía, divertido, com a Mayra levemente desesperada ouvindo um jogo, sei lá, por seu walk-man (woman?), a Mendes falando que tinha mudado e parado de beber com um copo na mão, Borges e Tuvuca numa conversa musical, Lellis e Ferronato cavocando a vida alheia, Lobo reclamando por ter de ir embora cedo, Evelyn demitida, e assim foi até fecharmos o bar lá pelas tantas da madrugada.

Perdeu quem não foi, quem tinha combinado que ia e quem estava lá no Rio e só ficou aliviado quando tirou o sapato apertado do pé no hotel. Nosso jantar sem gala, por assim dizer, foi bem mais legal.

E custou no total 436 tutus, menos de 0,1% do gasto da CBA.