Blog do Victor Martins
F1

Team GB

SÃO PAULO | Choveu à la Inglaterra em Silverstone hoje, e pilotos e equipes ficaram meio acabrunhados e temerosos de andarem a pleno durante os dois treinos livres. Bastou uma melhoradinha, e todo mundo se lançou à pista. No primeiro treino, lá esteve Webber na frente e no segundo, deu Massa, no ciclo das voltas rápidas […]

SÃO PAULO | Choveu à la Inglaterra em Silverstone hoje, e pilotos e equipes ficaram meio acabrunhados e temerosos de andarem a pleno durante os dois treinos livres. Bastou uma melhoradinha, e todo mundo se lançou à pista. No primeiro treino, lá esteve Webber na frente e no segundo, deu Massa, no ciclo das voltas rápidas em sequência com o trilho formado. O australiano acabou o dia como o mais rápido. Mas uma sexta-feira nestas condições adversas pouco vale.

A previsão é sempre imprevisível lá, diria Felipe Paranhos, então é sempre complicado avaliar se as práticas de hoje tiveram, de fato, efeito para o fim de semana. Alguns institutos apontam que a pista deve estar molhada amanhã, mas menos que esta sexta; outros pendem para a melhoria das condições. Num sentido, a chuva vai acabar atrapalhando a análise geral de como os carros vão se comportar sem o difusor aquecido, se realmente a Red Bull vai ser afetada ou se a ordem da F1 tende a dar uma chacoalhada. Por outro lado, aproxima mais quem tem um equipamento mais limitado em mãos, casos da Mercedes e de Kobayashi, o Mito, segundo e terceiro, respectivamente. Schumacher veio bem, tal como fizera no Canadá em condições similares. Vettel fez o basicão. Aí chega amanhã, e todos sabem o que acontece.

Fato é que Silverstone é do tipo de circuitos que dá gosto de ver corrida. Circuito, em sua essência, seja lá qual for a condição climática. E agora com suas novas instalações, mudaram a reta de largada/chegada. Meio estranho ver os pilotos contornando a Woodcote e não completando a volta ou a Copse sem abri-la. Nada que vá mudar o rumo da vida, mas imaginem a reta oposta de Interlagos passando a ser a principal. É como mexer com nossos mitos.