SÃO PAULO | Sai um novo comunicado relacionado a doping, mas desta vez como item coadjuvante. A CBA, apoiada nesta esfera pelo Dr. Dino Altmann, anunciou hoje que vai padronizar sua ficha médica a partir do ano que vem para “centralizar as informações referentes à condição médica dos atletas junto às federações”, dando “sigilo e segurança aos competidores”.
O exame médico, de no máximo 20 minutos, será feito na sede das federações, e só se o piloto — de qualquer categoria brasileira — for aprovado é que terá sua carteirinha emitida para que possa correr. E neste documento, o piloto vai assentir que pode passar por exames antidoping durante os eventos que participar.
Tirando a parte do “sigilo”, que incomoda um pouco por razões, digamos, mais que óbvias, e de que o antidoping só será feito durante as corridas — na F1, é a qualquer momento —, a CBA, enfim, pode ser elogiada por esta atitude. Deveria ser assim desde já, na realidade. Não tenho ideia de quanto tempo levaria para padronizar uma ficha, talvez menos do que seis meses e que a proposta é aproximar pilotos das federações — embora algumas nem sede tenham —, mas já é algo para que os filiados da entidade demonstrem que têm condições físicas aptas para a prática do esporte e, principalmente, que não façam uso de substâncias ilegais.
Temo só que seja algo para tentar desviar o foco do recente noticiário. O que não é de se estranhar.