CURITIBA | Aí a gente desce nos pits e vai ouvindo as histórias dos pilotos, gente jovem e conhecida do grande público, que se irrita com o que é cobrado da gloriosa entidade — claro, em muitos dinheiros — e desiste porque não vê mudança. Vamos a dois fatos.
1) Parece que o fúlgido Nei Tessari já revelou isso em seu blog, mas nunca é demais lembrar. O Super Kart Brasil é uma competição feita por oito superkartistas nacionais e busca fazer o que a CBA não faz: dar incentivo e base aos novos pilotos, com premiações dignas — a primeira prova em Interlagos distribuiu R$ 40 mil. Muito que bem. Todos viram como Interlagos está às traças e aos matos. No kartódromo, o cenário era tão ou igualmente verde. Os promotores, então, queriam cortá-lo. Não deixaram.
Interlagos, por ser público, não permite que alguém vá lá simplesmente e corte — como Ruben Carrapatoso tentou, simplesmente, com um jardineiro e sua máquina. A administração do complexo automobilístico fez uma licitação. Ganhou uma empresa de Manaus…
Desnecessário dizer por que uma nova licitação foi feita. Bem como a pressão que a CBA fez para que a prova não fosse realizada. Até com o nome ‘Brasil’ implicaram, porque a CBA julga que Brasil é um nome seu.
2) A corrida da Stock Car em Santa Cruz do Sul no ano passado ainda pode render punições aos irmãos Sperafico e a Alan Hellmeister. Ceifados de suas posições originais — Rodrigo venceu, o irmão ficou em segundo e AH completou o pódio —, ainda foram multados em R$ 50 mil por não terem cumprido uma determinação da direção de prova — que não chegou até eles. Pois o caso vai se estender na próxima quarta-feira. Haverá uma reunião do Tribunal da CBA. A entidade tenta aplicar-lhes uma nova multa.
A CBA é fascinante.