Blog do Victor Martins
F-Indy

Pedra de fogo apagada

SÃO PAULO | Curiosas, no mínimo, estas estratégias que algumas empresas tomam. A Bridgestone chegou à F1 no fim dos anos 90, varreu a Goodyear da categoria, enfrentou a concorrência da Michelin e viu seu fracasso naquele GP dos EUA de 2005 que acabou culminando na saída da turma do francês Bibendum, e vinha firme, forte […]

SÃO PAULO | Curiosas, no mínimo, estas estratégias que algumas empresas tomam. A Bridgestone chegou à F1 no fim dos anos 90, varreu a Goodyear da categoria, enfrentou a concorrência da Michelin e viu seu fracasso naquele GP dos EUA de 2005 que acabou culminando na saída da turma do francês Bibendum, e vinha firme, forte e monopolizante e tal. Até que no ano passado, um japa achou por bem que a brincadeira deveria acabar, outro ouviu, passou a ideia pra frente e zás!, nada de paixão por excelência mais na F1.

Meses atrás, na América, começou um burburinho de que a Firestone — subsidiária da Bridgestone — poderia sair da Indy no fim do ano. Randy Bernard, o presidente da categoria, passou a tratar pessoalmente do negócio para que a parceria de 16 anos não chegasse ao fim, assim. A Firestone queria outra plataforma de se promover. As conversas passaram a ser mais intensas nas últimas semanas. E no fim, não se falou a mesma língua.

A Firestone deve anunciar ainda hoje que vai deixar a Indy no fim deste ano.

O conjunto Bridgestone/Firestone só vai ter como grande expoente a MotoGP a partir de agora. E no caminhar do andor, não seria de se estranhar os dois pneus sejam trocados por outro fornecedor. Coisas das cabeças pensantes e suas novas formas de marketing.