INTERLAGOS | Pois o negócio aqui está quente de notícias, e só agora vem o bom dia. A Evelyn Guimarães chegou a dizer que o negócio está ululante de informações. E está, mesmo. Falei longamente com o ex-presidente da CBA, Paulo Scaglione. E aí brotam mais outras coisas adjacentes, e o resultado os caros internautas verão em breve no Grande Prêmio e na Revista Warm Up.
Digamos que foram pagos R$ 10 por todos que ali d’outro lado da pista estão. R$ 670 é o lucro da organização. A preocupação não é o saldo, que se lasque de verde e amarelo o saldo, mas é a análise inicial de que, espontaneamente, poucos se dispõem a sair de casa para ver uma corrida de grande porte em Interlagos. É impossível crer que só 67 pessoas queiram ver uma programação que conta com corridas de GT1, GT brasileiro e moto. Hão de dizer que é sábado, que o negócio só pega no domingo, mas é cascata. Quem gosta vê até de segunda, 7 da matina, sol na cuca ou sem se importar com a capa de chuva grudando no corpo. Aí alguém pode pensar que não tem ninguém para torcer. Tem pelo menos sete brasileiros, dois deles que passaram pela F1. E se a questão é torcer, tem outros 39 para escolher.
Torço sinceramente para que amanhã esteja minimamente cheio este autódromo. Que seja uma impressão errada ou um caso de exceção. Do contrário, me resta a convicção de que automobilismo para o paulistano se resume à F1 e ao povo que só quer o conforto, a pompa e o bem-bom dos HCs e/ou que recebe um convite para vestir as cores e marcas das empresas e não tem o que fazer num domingo de manhã.