Blog do Victor Martins
F1

RBR, RGT, PQP

SÃO PAULO | O Jonas Furtado, que tem no currículo a mácula de ter sido colega de faculdade do Alm’Imunda Rodrigo Borges, escreveu na ‘Meio & Mensagem’ uma breve nota com o chapéu ‘Red Bull ou RBR?’ e o título ‘Bernie Ecclestone, o homem forte da Fórmula 1, teria pedido que a Globo citasse a marca […]

SÃO PAULO | O Jonas Furtado, que tem no currículo a mácula de ter sido colega de faculdade do Alm’Imunda Rodrigo Borges, escreveu na ‘Meio & Mensagem’ uma breve nota com o chapéu ‘Red Bull ou RBR?’ e o título ‘Bernie Ecclestone, o homem forte da Fórmula 1, teria pedido que a Globo citasse a marca do patrocinador’. Segue o texto.

A forte pressão do presidente da Formula One Management, Bernie Ecclestone, o homem que detém os direitos comerciais sobre a Fórmula 1, é apontada por fontes do meio como o motivo para o locutor da Rede Globo, Galvão Bueno, ter citado nominalmente a Red Bull durante as transmissões das duas últimas corridas do ano. O próprio Ecclestone teria escrito uma carta à emissora reafirmando a importância do tema para a FOM. Extraoficialmente, os diretores da casa dizem que a política segue a mesma: na grade da emissora, não há espaço para a citação de naming rights nem para equipes que assumem o nome dos patrocinadores.

Vamos aos fatos. Consideremos que Ecclestone tenha escrito a carta, mesmo, o que não é de se duvidar — e confio na informação do Jonas. A RGT não obedeceu por completo. Porque seus repórteres e comentaristas continuaram se utilizando das siglas fatídicas — incluo a STR nessa. A exceção foi Galvão. E sem a emissora se manifestar publicamente por sua mudança de postura, permite que sejam levantadas várias hipóteses — desde aquelas que passam pela precaução da RGT por a rival Record decidir que não vai omitir os nomes de patrocinadores no esporte até as que envolvem seu filho, Cacá, patrocinado pela Red Bull e piloto de uma equipe arrendada pelos taurinos.

Considerando o conteúdo da carta, estranho que Ecclestone não tenha se preocupado em puxar a orelha de uma emissora que simplesmente inventa o nome de uma equipe, a VRT. T do quê, cara pálida?, deveria perguntar o mandatário da F1, assim, em português, e aí o velhote possivelmente alegaria que a Virgin não vai mais existir desta forma, então o VRT também se vai.

E sobre os padrões, um único tópico: suponham, então, que a própria Globo compre uma equipe de F1. Pelos seus padrões, ela adotaria o RGT — afinal ‘não há espaço para a citação de naming rights nem para equipes que assumem o nome dos patrocinadores’.