Evidente que é muito cedo para fazer qualquer avaliação, mas já é possível notar que o choro do aquecimento dos pneus está devidamente engolido, ainda que os pneus italianos ainda vão passar por uma longa fase de desenvolvimento. “Eu me senti à vontade desde o começo”, sorriu Massa. Um Massa que precisa renascer e se redescobrir na carreira, para enfrentar um Alonso psicologicamente destruidor e uma equipe que lhe olha com desconfiança e o fuzila para que seja o avesso do que foi em 2010. A essas horas, lá na montanha-russa do Ferrari World, Massa está gargalhando ao mandar “meus pneus Bridgestone” às favas e já ligou para a Itália para gravar um comercial de graça para a Pirelli.
Às comparações dos tempos, sempre com o que se viu no grid: Vettel, +1s106; Kobayashi, +0s187; Kubica, +0s382; Barrichello, +1s222; Rosberg, +1s189; Alguersuari, +0s281; Sutil, +1s945 (foi quem mais tomou); Glock, +0s029; Kovalainen, +0s984. Paffett, Di Resta e Maldonado estão descartadas por razões, creio, óbvias.
Massa e Kobayashi foram aqueles que bem receberam abertamente a mudança para os Pirelli. Kubica, que enfrentou lá um contratempo e andou pouco, também gostou. Ainda não sei a opinião de Glock, mas certamente há de expressar ou que é a mesma coisa ou que os pneus italianos vão ajudar — o que não ajuda, mesmo, é a Virgin. Rosberg, a Britney, chiou, “é pior”. Williams e Red Bull botaram seus primeiros pilotos e tiveram uma diferença considerável. Sutil só andou meio treino, não se dá para falar que a Force India prefere o diabo vestindo Prada.
Vediamo domani como andarão os demais.