Blog do Victor Martins
F1

Brasileirinhas, 18

INTERLAGOS | Bom dia a todos. Interlagos com o sol de sexta, temperatura alta, sol, calor, mulatas e, segundo um jornal, garotas de programa no grid. A maioria dos pilotos chegou, e quem chegar depois, não vai ter nenhum problema. Gomes e eu não levamos mais do que meia hora de Moema até o autódromo. […]

INTERLAGOS | Bom dia a todos. Interlagos com o sol de sexta, temperatura alta, sol, calor, mulatas e, segundo um jornal, garotas de programa no grid. A maioria dos pilotos chegou, e quem chegar depois, não vai ter nenhum problema. Gomes e eu não levamos mais do que meia hora de Moema até o autódromo. Tudo operando na mais perfeita ordem, sem nenhuma tentativa de assalto.

Mas aquela impressão de quarta-feira ainda persiste. Não ter um brasileiro nas cabeças mexe com o público. Tanto que as filas nos setores A e G eram pequeníssimas, contáveis. Não há aquele frisson dos últimos anos, e por isso que o ambiente está tão diferenciado. O campeonato não vai ser definido aqui, sou capaz de apostar, Interlagos realmente não está com cara de decisão.

O que vai ser interessante é o ‘fator Hülkenberg’: quanto tempo o alemão haverá de ficar na frente das Red Bull, Alonso e Hamilton, se vai segurá-los e permitir que briguem entre si. Sinceramente, acho que Hülk não dura mais que três voltas e vai permitir passagem aos quatro pilotos, com carros muito melhores — as ultrapassagens no S do Senna, Pai Zulu me contou.

E sobre o caso da tentativa de assalto a Button, disse o piloto: “Vimos uns caras na entrada do prédio que pareciam suspeitos. Um dos caras estava com algo na calça. Cruzaram a rua, vieram em direção ao nosso carro e nosso motorista escapou. Olhei para trás e vi dois caras armados, um deles parecia que estava com uma metralhadora”. O motorista, percebendo o perigo, acelerou e livrou-se do problema, batendo em cinco carros. “Eu não imaginava que conseguiria passar por aquele espaço, mas conseguimos desviar”, e disse que ainda percebeu que os meliantes ainda correram atrás da Mercedes, “que nem chamava tanta atenção assim”. Foi uma questão de azar, falou o lorde. “A gente estava no lugar errado e na hora errada”.

Essa é a grande São Paulo…

Acréscimo: e assaltaram também uma van da Sauber, a assessora de imprensa acaba de me confirmar. Cinco larápios atacaram o carro aqui perto da saída do portão 7, levaram caixas com pertences pessoais e documentos da equipe. Ninguém se feriu. E o prefeito Kassab vem dizer que “acontece”.

À merda.