Porque a Ferrari vem pro pau, mesmo, nestas provas. Novo difusor duplo — que é o que tem empurrado os rampantes à la KERS — e novo assoalho do carro, e Alonso na cabeça duas vezes, na última roubando o curry dos indianos que gostariam que a F1 fizesse um Mundial só neste circuito da Bélgica. Incrível como andam e mandam bem lá. A Force India vem numa temporada meia-boca, aquém do que parecia fazer, sem incomodar as grandes e brigar ferozmente com o pessoal do pelotão do meio. Ainda que esteja à frente da Williams na classificação, os gráficos de evolução são distintos — a FI vinha na descendente. Assim, o desempenho de Sutil se mostra uma exceção.
A tabela mostra, na sequência, Hamilton, Kubica e Massa. O inglês sempre andou bem em território belga, venceu — mas não levou, em 2008, aquela em que ele cortou a chicane, devolveu a posição a Raikkonen, aí no fim da reta ultrapassou de volta, coisa de louco, achei à época que tinha sido injustiçado, enfim —, apareceu ali em terceiro, deve ser peça constante entre os ponteiros, na chuva e no seco. Kubica em quarto já não é novidade em nenhuma situação. E Massa em quinto, quase sem levar nos ombros o ocorrido de mês atrás na Alemanha, aproveita a ascensão deste carro da Ferrari que parece ao menos estar no mesmo pé do da Red Bull. Mas o brasileiro perde muito tempo em comparação a Alonso no segundo setor.
Vettel foi o sexto. Webber ficou lá atrás, 18º. A princípio não deve ser nada preocupante, não. É que o mundo já estava ficando habituado a ver o domínio dos taurinos já nos treinos livres. A situação de hoje foi atípica por causa do oscilante tempo e da ‘volta de classificação’ a que foram submetidos no fim.
Olho aqui para a mutante previsão do tempo, e ela aponta que no sábado o sol aparece, mas chove. E que no domingo não deve chover. Mas, claro, isso vai se alterar, certeza. Nem confio mais. Aposto em muita água, mesmo. E aí, caros, Alonso e Hamilton devem se destacar do resto.