SÃO PAULO | Confesso que vi 16 minutos e olhe lá do treino livre do Canadá, no intervalo do mediano mas animado jogo de abertura da Copa do Mundo. Mais li as informações que chegavam em tempo real, mas já deu para compreender algumas coisas nestes 90 minutos iniciais.
A previsão do tempo apontava uma sexta-feira com aparição do sol entre nuvens, sem chuva. Pois a mensagem que costuma aparecer na Indy quando a pista está molhada, ‘moisture’, apareceu algumas vezes. Anteontem, a previsão era de tempo nublado para o sábado; depois mudou para chuva; agora já indica sol e depois chuva. A verdade é que, além da sujeira da pista urbana de Montreal — principalmente pelo acúmulo de folhas das árvores contíguas ao traçado —, as equipes e os pilotos vão ter de se preocupar com o mau tempo — e o mau serviço do serviço meteorológico. Incontáveis foram as escapadas, desde Senna a Alonso. E logo mais deve vir o bis.
Liuzzi em oitavo dá algum sinal de que suas queixas tinham fundamento. Desde a China, quando passou a correr com um novo chassi, o italiano, ótimo piloto, passou a reclamar que não chegava nem perto do rendimento de Sutil. A Force India só lhe devolveu o carro velho agora. Foi oitavo, enquanto o alemão terminou em 11º.
A Inglaterra, em tempos de Copa, parte na frente. E com dois pilotos bons de chuva, melhores que Vettel-Webber, tende a ficar por lá e conquistar os bem mais do que três pontos. Às 15h tem o treino 2.