Blog do Victor Martins
F-Indy

O (a) caminho de Indy

SÃO PAULO | Os treinos em Indianápolis para as 500 Milhas têm mostrado que a disputa pelas 33 vagas deste ano tende a ser a mais interessante dos últimos tempos. Não pelo novo formato em si, que reduz tudo a meros dois dias, mas porque os tempos de volta dos pilotos estão realmente muito próximos. A […]

SÃO PAULO | Os treinos em Indianápolis para as 500 Milhas têm mostrado que a disputa pelas 33 vagas deste ano tende a ser a mais interessante dos últimos tempos. Não pelo novo formato em si, que reduz tudo a meros dois dias, mas porque os tempos de volta dos pilotos estão realmente muito próximos.

A primeira impressão é que Dixon faz a volta mais rápida a hora que bem entender. Tem andado sempre perto das 227 mph e muito rápido com pista livre e no vácuo — geralmente do companheiro Dario Franchitti. As Penske, sobretudo Helio Castroneves, é quem devem aparecer como principais adversárias. Nos últimos dois dias, o brasileiro tem mais se preocupado em acertar o carro para as mais distintas situações do que propriamente ser o primeiro a aparecer na tabela de tempos.

A KV, com Mario Moraes, Hideki Mutoh e a Newman/Haas e Alex Tagliani com sua equipe própria FAZZT são três combinações que devem aparecer na disputa pela pole. E o desempenho de Tagliani é um ânimo para Bruno Junqueira, que começa a treinar amanhã com o segundo carro da equipe. Junqueira, é bom lembrar, teve de dar a vaga que tinha no grid para Tagliani quando ambos defendiam a Conquest.  E a Andretti também não deve ser descartada. O negócio, ali, é Tony Kanaan e a zica do pântano que o segue em todos os anos.

A questão é quem vai ficar de fora. Até sexta, deveremos ter um cenário mais claro. Mas Milka Duno, certeza, é uma. Porque todos sabem, inclusive José Eduardo Teixeira, o @JETRacing, que não dá.

E os caros internautas, gostam da Indy 500 ou nem fede nem cheira?