Blog do Victor Martins
F1

O campeonato dos coadjuvantes

SÃO PAULO | Um terço de campeonato se foi. E um campeonato um tanto esquisito quando a gente olha que em três das quatro equipes que compõem o grupo das protagonistas o piloto que deveria colocar o outro no bolso está atrás na classificação. Ninguém apostaria um centavo de dólar australiano em Webber na comparação […]

SÃO PAULO | Um terço de campeonato se foi. E um campeonato um tanto esquisito quando a gente olha que em três das quatro equipes que compõem o grupo das protagonistas o piloto que deveria colocar o outro no bolso está atrás na classificação.

Ninguém apostaria um centavo de dólar australiano em Webber na comparação com Vettel. O mesmo ninguém, se tivesse de escolher entre os ingleses da McLaren, fatalmente apontaria para Hamilton. E entre Schumacher e Rosberg, por mais que o alemão mais velho estivesse deixando a aposentadoria de lado, o mais novo não seria capaz de enfrentá-lo no mesmo nível, diria o ninguém.

Webber e Vettel estão empatados, e as últimas corridas, aquelas que apontam quem é o melhor piloto da atualidade, sorriem entregues para Mark. Hamilton não conseguiu vencer e Button, novato na casa de Woking, já tem duas no lucro. E Rosberg tem dois pódios e 34 pontos a mais que Schumacher.

Só na Ferrari que a coisa é mais ou menos parelha, com vantagem para Alonso — o que, para muitos, já era algo esperado. E se fosse Massa quem estivesse na frente, também não seria fato a se surpreender.

A F1 mostra, por enquanto, que os coadjuvantes são capazes de fazer o papel principal.