Blog do Victor Martins
F1

Cypher Group (WTF?)

SÃO PAULO | Foi o velho colaborador e habitué deste espaço Marcos Smirkoff, vendedor de vodcas alternativas nas horas não vagas, que levantou a bola para um movimento, digamos assim, que pretende colocar uma nova equipe americana na F1. A informação surgiu, basicamente, em um fórum de internet e fala de um tal Cypher Group. […]

SÃO PAULO | Foi o velho colaborador e habitué deste espaço Marcos Smirkoff, vendedor de vodcas alternativas nas horas não vagas, que levantou a bola para um movimento, digamos assim, que pretende colocar uma nova equipe americana na F1.

A informação surgiu, basicamente, em um fórum de internet e fala de um tal Cypher Group. Numa pesquisa rápida nestas Barsas da internet, pouco, quase nada, se acha. Não há um site. Tudo que se tem é um Twitter, cuja biografia revela “um time de profissionais do automobilismo dedicado a construir um time sustentável, amigável e principalmente competitivo em solo americano”.

Ao passo em que há menções frasísticas a Henry Ford, Thomas Edison e Dylan Thomas, não se fala em planos ou pessoas. A ‘base’, ao que parece, fica na Carolina do Norte, a mesma que tinha a USF1. Diante da possível informação de que a Stefan teria comprado o projeto do Type 1, da equipe que não saiu do papel, o comentário foi de que “isso significa que potencialmente somos a única equipe nos EUA querendo competir em 2011?”, e por aí vai.

A FIA já reabriu seu processo de licitação para encontrar uma 13ª equipe, e mesmo tendo falhado gravemente no ano passado em suas escolhas, não deve ser tão aberta e mostrar quem são, de fato, as participantes deste ano. O Cypher Group disse que depositou o dinheiro da inscrição e a fez em 13 de abril e que recebeu a confirmação da entidade de que caiu tudo certinho em sua conta-corrente três dias depois.

Este Cypher Group é uma incógnita, ninguém o conhece. Tentei um contato, sem sucesso. Falei com uma fonte ‘made in USA’ que até brincou: “Nunca ouvi nada deles. Parece algo do ‘Arquivo-X’.”

Um tanto quanto estranho e um tom de Stefan que não é muito propício para o estilo americano de viver as coisas. É muito mistério. E nada que deva, por enquanto, ser levado a sério.