Blog do Victor Martins
Stock Car

TAG-Heuer de fachada

SÃO PAULO | Dias atrás, a TAG-Heuer soltou um comunicado, oficialmente — já havia vazado no começo de fevereiro, na realidade  —, em que informava ser a nova empresa de cronometragem da Stock Car, em substituição aos mais de 20 e tantos anos de Cronomap. A empresa suíça, como deve ser de conhecimento público e notório, foi a responsável por tais […]

SÃO PAULO | Dias atrás, a TAG-Heuer soltou um comunicado, oficialmente — já havia vazado no começo de fevereiro, na realidade  —, em que informava ser a nova empresa de cronometragem da Stock Car, em substituição aos mais de 20 e tantos anos de Cronomap. A empresa suíça, como deve ser de conhecimento público e notório, foi a responsável por tais serviços por 12 anos na F1, daí imaginar que a categoria brasileira, enfim, estava dando uma bola dentro.

Mas não é bem assim.

Começa pelo fato de o sistema estar sendo tratado intra-muros de “Cronometragem Vicar”, como me falou um canário belga da pata torta. Não é tratado como TAG-Heuer por um motivo básico: não é a TAG-Heuer quem fará a cronometragem. A companhia helvética só vai emprestar seu nome à Stock Car, para impor certo (e bom) respeito.

Quem vai fazer o trabalho em si é a Novo Tempo, de Mário Guglielmi, o popular Mosquito — como já havia sido mencionado aqui no blog. Mosquito é do Sul, e sua companhia prestou serviços para a federação comandada por Nestor Valduga, presidente do CTDN (Conselho Técnico Desportivo Nacional), braço da CBA. Os equipamentos vêm da empresa francesa Chronelec, que tem parceria com a TAG-Heuer.

O caso seria semelhante ao da Siemens e, agora, da LG na F1, que só emprestam seu nome e não fazem propriamente a cronometragem da categoria.