SÃO PAULO | Sobe som. Não muito alto. Tarde de sábado, pós-almoço, sesta no imaginário, sacumé…
Mas o fato é que as informações são de que Adrián Campos chegou a um acordo com Tony Teixeira, que seria o novo dono da equipe do espanhol. Diante desta que é uma notícia tida como confirmação, surgem várias teses e vertentes.
A primeira é de que o dinheiro aplicado por Teixeira ainda seria insuficiente para tocar a Campos, logo a Stefan estaria na bica para assumir a vaga — tanto que anunciou oficialmente o acordo com a Toyota.
A segunda aponta a decorrência da negociação, e que a quantia em si deria debatida na próxima segunda-feira numa reunião da FIA, com presença da Fota. Isto é, Campos e Teixeira teriam de provar que A + B = $ para garantir a vaga.
A terceira, e menciono um artigo escrito pelo jornalista Joe Saward, questiona o ponto da simples troca de equipes na F1, como se fosse um abrir e fechar de portas convencional. Basicamente, Saward duvida que, em saindo a Campos, simplesmente a Stefan assuma seu lugar num estalar de dedos ou numa decisão por aclamação ou canetada. Até porque a equipe sérvia não tem nenhum passado no automobilismo, e isso também seria injusto com as outras que participaram daquela espécie de licitação para escolha dos novos times.
Se forem consideradas estas proposições acima, temos que, no dia do prazo final, 1º de fevereiro, a dupla Campos/Teixeira vai precisar de uma persuasão e de uma explicação financeira detalhada para dobrar a entidade máxima e as demais equipes. Tendo êxito, fica; não tendo, ou a Stefan é inscrita como “continuação” da Toyota ou já é possível imaginar que a F1 pode ter um grid com 12 times.
De fato, a segunda vai reservar altas emoções com essa galerinha do barulho, como diria o locutor da emissora dos filmes da sessão da tarde.