SÃO PAULO | Las palabras que llegan de España, do periódico Las Provincias, são que a Campos tirou o pé da fossa negra. E a salvação atende pelo nome de Tony Teixeira, português radicado na África do Sul que cansou de brincar de ter uma categoria, a A1, para ser sócio de equipe na F1.
Teixeira vai ficar com a parte que seria do empresário José Ramón Carabantes, da empresa de comunicação Meta — daí ser Campos Meta —, e deve levar algo em torno de € 20 milhões. Campos ainda espera obter € 10 milhões do companheiro de Bruno Senna — Pastor Maldonado?
Conversei com uma fonte ligada ao assunto, que confirmou que as negociações estavam bem adiantadas entre as partes. Outro sintoma é que o site da Campos, este, está fora do ar. O anúncio é esperado para esta semana.
(PS: O site da Campos voltou à ativa. O da A1 GP é quem caiu, agora).
Teixeira apareceu para o mundo quando resolveu criar aquela categoria de nações, junto com o xeque de nome inesquecível, o tal Maktoum Hasher Maktoum Al Maktoum. Aí o xeque viu que entrar com o cheque — hum!… —não lhe era muito rentável, y picó la mula. Teixeira tentou tocar o negócio, a categoria não pegou. E não pagou. A Ferrari entrou nesta, e só por uma temporada. Porque a deste ano já era. Tinha até uma corrida marcada para Interlagos, coitados. Mas infelizmente o mundo não roda só com boas intenções.
Campos precisa e Teixeira quer. É quase a união da fome com a vontade de comer. Para que todos vivan felices para siempre.