Blog do Victor Martins
F1

Senna, o 21 e a resposta

SÃO PAULO | E me escreveu há pouco Márcio Fonseca, assessor de Bruno Senna, em resposta ao post que coloquei na última sexta-feira que divagava sobre a única certeza que o piloto tem por ora, que é o número 21. Digo que trocamos e-mails, sempre respeitosamente, antes que pensem o contrário. Márcio, além da competência já mencionada, é uma […]

SÃO PAULO | E me escreveu há pouco Márcio Fonseca, assessor de Bruno Senna, em resposta ao post que coloquei na última sexta-feira que divagava sobre a única certeza que o piloto tem por ora, que é o número 21.

Digo que trocamos e-mails, sempre respeitosamente, antes que pensem o contrário. Márcio, além da competência já mencionada, é uma pessoa muito educada. O conteúdo é longo, mas vou procurar resumir para que os leitores tenham seu posicionamento e a “mais pura verdade”, como Fonseca colocou.

Márcio garantiu, nova e enfaticamente, que Senna não está levando dinheiro algum para a Campos. “Volta e meia alguém vem com essa conversa, que a gente sempre negou e os fatos cada vez mais comprovam que estamos falando a verdade”, disse. “Falava-se em ‘patrocinadores’ e coisas do gênero (…). No momento, Bruno não conta sequer com o patrocínio da Embratel.”

No post que fiz dias atrás, mencionei a quantia de US$ 13 milhões, que ouvi de duas fontes — em moedas diferentes, mas que convertidas coincidem. Márcio definiu como um “delírio”. “Se não tem patrocinadores, está levando dinheiro de quem?”, questionou, rechaçando que o montante viesse da família. “Bruno jamais aceitaria”, apontou. Também, sobre a hipótese levantada no post anterior de ter perdido a suposta grana para a Campos, Fonseca, com propriedade, comentou que, ainda que existisse e tivesse sido paga, não teria sido à vista, mas, sim, parcelada.

Ao longo do primeiro e-mail, Márcio voltou a destacar que “Bruno foi contratado pela equipe sem precisar levar dinheiro e sem receber salário” e que “a equipe levou isso em conta e, evidentemente, na marca que acreditou ser um potencial de marketing. E que “desde que começou a buscar uma vaga, não venderia a alma ao diabo para entrar na F1”.

Sobre o número, Márcio contou que “os esforços da Campos junto à empresa (da qual fez parte da estratégia a aquisição do número 21) também não deram resultados até aqui” e que “Bruno correria com o 21 de qualquer jeito, porque esse é o número do carro da Campos”. Por fim, Fonseca classificou a história de transferência para a Toro Rosso como “uma bobagem requentada”.