Blog do Victor Martins
F1

Ajuste necessário

SÃO PAULO | Não faz nem um mês que a FIA aprovou a mudança no sistema de pontuação para a temporada 2010, e embora não tivesse promulgado a distribuição de pontos, já se sabia que o vencedor passaria a ter 25 pontos, o segundo, 20, o terceiro, 15, e que os dez primeiros passariam a […]

SÃO PAULO | Não faz nem um mês que a FIA aprovou a mudança no sistema de pontuação para a temporada 2010, e embora não tivesse promulgado a distribuição de pontos, já se sabia que o vencedor passaria a ter 25 pontos, o segundo, 20, o terceiro, 15, e que os dez primeiros passariam a ser premiados. Mal estreou, o formato pode sofrer nova alteração.

Aparentemente radical, o sistema novo que foi aprovado em 11 de dezembro pelo Conselho Mundial, 25-20-15-10-8-6-5-3-2-1, é proporcionalmente semelhante ao que vem sendo utilizado nos últimos anos. Tanto que, se a novidade fosse aplicada aos anos anteriores, pouca coisa mudaria. Lewis Hamilton continuaria campeão sobre Felipe Massa por um ponto de diferença em 2008 e Jenson Button seria campeão no GP do Brasil deste ano.

Cientes de que a divisão proposta não altera a fundo o cenário da F1,  a FIA e a Fota estudam uma nova gradação, de acordo com a revista Auto Motor und Sport. A ideia seria aumentar a diferença do primeiro para segundo de cinco para sete pontos, dar dois pontos mais para o quarto e o quinto colocados e fazer alguns ajustes para cima entre o sexto e o oitavo.

A pontuação, então, passaria a ser 25-18-15-12-10-8-6-4-2-1. Que, por exemplo, também não mudaria muita coisa na classificação do ano passado. Lewis Hamilton, quinto, passaria a ser sexto, invertendo posições com Kimi Raikkonen. Embora o campeonato do ano passado possa não ser o parâmetro ideal para a aplicação de qualquer fórmula.

No fim das contas, é mais agradável ver uma diferença de sete pontos entre o primeiro e o segundo e as demais posições não terem algo maior que três pontos entre elas, mostrando um incentivo claro à vitória. É uma mudança sutil que deve corrigir a inutilidade da ideia inicial.