SÃO PAULO | Não foi surpresa porque o terreno foi preparado, em mais uma desta tentativa muitíssimo mal-sucedida de manutenção de segredos. Mas até que provocou algumas sobrancelhas erguidas porque ainda tinha quem duvidasse que Schumacher iria voltar, muito até em função da ameaça de retorno meses atrás no lugar de Massa.
O que mais causou espanto é a duração do acordo, três anos. Schumacher vai até 2012, 43 anos, pelo menos. Vai colocar Rosberg no chinelo, coitado. Pois essa relação resgatada com Ross Brawn não vai ser diferente daquela dos tempos de Ferrari. Rosberg, assim, vai viver dias de Barrichello. E vai ser bastante interessante como é que o alemão vai lidar com essa situação de ser estepe. Ou quanto tempo vai aguentar.
A verdade é que 2010 se mostra como o maior campeonato dos últimos tempos, bem como 2009 se mostrou depois do que foi 2008. Serão quatro campeões mundiais, Massa e Vettel como vices muitíssimo bem cotados, um Barrichello que vai tentar conduzir uma equipe de volta ao estrelato e se reconduzir como piloto de ponta, a volta de um Senna à F1, Kobayashi, quatro brasileiros e equipes novas.
Schumacher, neste cenário, foi o crème de la crème.